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Meu filho não me respeita!

Publicado em 15/10/2014, às 21h00 por Ligia Pacheco


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Tem tido este problema? Você não é o único. Basta olhar em volta. Em geral, quando não se respeita pai e mãe, não se respeita mais ninguém. É o que se observa em escolas, clubes, igrejas, shoppings, em espaços comuns. Ter respeito por si e pelos outros se aprende. Ninguém nasce sabendo isso. E se o seu filho não te respeita é porque assim ele aprendeu. Mas sempre há jeito.

Educar uma criança requer um bom equilíbrio entre razão e emoção, coerência entre o que se diz e faz, determinação e persistência para alcançar o comportamento desejado. Educar só com o coração alimenta o desrespeito e muito mais. Deixar para depois, facilitar a educação, cobrar ou fazer vista grossa também não irão contribuir, e pelo contrário, tendem a cobrar um preço alto. É preciso ter peito para se dar ao respeito. Ter caráter, personalidade, saber o que, como e o por que se faz o que faz.

Veja algumas dicas:

Não subestime o seu filho. Ele é maior do que você pensa e sempre sabe e pode muito mais do que você imagina.

Não seja subserviente a ele. Esse comportamento, em geral, não é valorizado. E nem o coroe. Uma criança com poder de rei transforma-se rapidamente em um tirano sem respeito.

Respeite-se e se valorize. E respeite e valorize o seu filho. Só assim poderá ser respeitado. Isso inclui não futucar em suas coisas. Ao mexer nas coisas de um filho, invade-se a sua privacidade, põe-se em risco a confiança e se abre espaço para que ele mexa nas suas coisas também. Há meios mais interessantes e respeitosos de saber quem o seu filho é, o que ele faz, com quem ele anda. Conversar para conhecer o filho é um ótimo caminho. Mas é preciso estar atento ao modo como se fala e escuta. Cuide para que suas reações não bloqueiem a comunicação. Deixe-o ser transparente e o oriente para que assuma, desde bem pequeno, as suas responsabilidades.

Invista na cultura da confiança. Confie de verdade no seu filho e ele em você. E o ensine, desde pequeno, que uma boa relação é conquista de ambos. Cada um precisa colaborar, como um time, em prol do bem comum. E o respeito é só o começo.

Deixe claro e faça ajustes dos comportamentos do seu filho que não se alinham ao modo como você quer ser tratado. Mas faça isso com calma, persistência e sem medo. E é muito importante explicar-lhe quais os princípios e/ou valores que estão por trás do comportamento desejado. E cuidado com as cobranças ou chantagens, que podem promover o desrespeito.

Você é modelo do seu filho. Assim, fique atento também ao seu modo de agir, pois ele aprende mais por suas ações do que por suas palavras. Reflita diariamente o que você diz e faz, e como você tem sido respeitado e como tem respeitado a si mesmo, ao seu filho e aos outros, para ir fazendo os ajustes necessários.

Por fim, não se consegue real respeito por decreto, chantagem ou vantagem, e nem de repente. Mas sim por aprendizagens provindas das experiências diárias. Invista, persista, não desista. Vale a pena não pagar essa pena.


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