Publicado em 23/10/2013, às 22h00 por Ligia Pacheco
Hoje vou contar de dois pais que fazem a diferença na vida educacional dos filhos.
1. Inspirado pelo pai, o garoto de 3 anos manda sua chupeta para o mundo das fadas. E iniciam um diálogo lindo, que vou aqui resumir. O filho diz sentir muita falta da “pepê” e diz com os olhos em lágrimas: “Que triste isto, não é?” O pai, com paciência e amor, vai conversando com o menino para que ele compreenda a situação. Não minimiza o problema, mas orienta e ajuda o filho a encará-lo. Até que o pequeno diz: “E agora, o que nós vamos fazer?” Note a cumplicidade: o que NÓS vamos fazer! O filho ainda pequeno já reconhece no pai um parceiro em quem confia a orientação. Já ao final, o pai pergunta: “Você vai ficar feliz?” E o filho responde: “Não, eu sinto muita falta dela.” E o pai responde: “Eu fico do seu lado, eu te ajudo até você passar desta fase.” Observe que o pai ensina o filho a vivenciar e a resolver o problema, a sentir a dor e a lidar com ela, e participa do processo.
Muitas vezes, protegemos o filho para não sofrer, mas estamos de fato desprotegendo-o do mundo real. Ou tendemos a achar pequeno o problema do filho quando comparado aos nossos. Cuidado. Cada qual sabe a dor que vive naquele momento. E se hoje o garoto aprende com a perda da chupeta, é certo que esta aprendizagem servirá a várias outras situações. O pai está formando uma base, que se inicia assim, lado a lado, gerando confiança e diversas vivências que dirão das construções fortes e equilibradas deste menino. Bravo!
2. O pai, um inquieto observador e pensador, decidiu cuidar também desta formação em sua filha. Combinaram, desde muito cedo, que todas as noites antes de dormir, ela o questionaria sobre alguma coisa que não entendeu no seu dia. Noto importantes benefícios para o desenvolvimento da criança. Ela tem atenção e afetividade, o que lhe possibilitará uma boa formação emocional. O pai ajuda-a a ficar atenta ao seu dia a dia, buscando o que entende e o que não entende, favorecendo-a ao olhar crítico e a afastando da passividade diante da realidade e da vida. Excelente opção. É ainda um bom ouvinte. Com atenção, não menospreza ou ironiza a questão, e cuidadosamente ajuda-a a construir as respostas, sem entregá-las prontas. Afinal, acredita no potencial da criança e sabe que se aprende a pensar pensando, aprende-se a observar o mundo e a si, observando o mundo e a si. Neste exercício diário, a menina ganha segurança e confiança em si e no pai, a ponto de mostrar-lhe, agora em seus 7 anos, a carta escrita e desenhada ao namorado. Ele percebe que o desenho infantil diz da criança e sem julgar ou desdenhar, analisa-o com ela, mostrando-lhe as proporções. O namorado é desenhado bem maior, o que o mostra como ela está vendo a situação. Conversam e ajustam as suas percepções. Mas, mais do que isso, o pai ensina-lhe que o diálogo de confiança e respeito é uma grande forma de conhecer a si e ao mundo. Bravo!
Não basta ser pai. Tem que participar. Não basta ter filhos Tem que educá-los. Não basta querer confiança e parceria. Tem que ser confiável e parceiro. Parabéns aos pais!
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