Publicado em 23/07/2015, às 07h07 - Atualizado em 13/01/2021, às 09h30 por Com a Palavra
Eu tinha planejado falar sobre o domínio global dos smartphones neste mês, conforme propus mês passado. Além de dividir os últimos episódios da adaptação da mãe da Alice na escola. No entanto, numa conversa suave com a Mônica Figueiredo, minha chefe e amiga desde os meus 15 anos (foi ela quem me levou pra redação da Revista Capricho quando lá era diretora de redação), comentei que não tínhamos tido ovos nesta Páscoa, nem coelhinho. Nem dei muito valor ao fato, mas Mônica chamou a mim e meu marido de heróis e me pediu que escrevesse a respeito. Como sou funcionária do mês desde aqueles 15 anos, cá estou. Mas confesso que estou meio sem jeito, porque não acho que tenha sido uma vitória contra o sistema – especialmente porque não foi a intenção. Mas talvez tenha sido. Mesmo sem intenção. Vamos às provas:
Olhando e analisando essas provas todas, concluo o óbvio: a vida nos deu limões e fizemos uma senhora limonada. E somos, eu e marido, heróis! Por termos conseguido nos manter fiéis aos nossos princípios e termos escolhido não ceder, ainda que por causa de uma sequência de acasos. E posso falar? Não fez falta. Nenhuma. Celebrar a Páscoa não é o mesmo que celebrar coeeeeeelhos e ooooovos e chocolaaaaates.
Sorry, coelhinho. Ponto pros rebeldes.
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