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5 dicas de como a organização da caixa de brinquedos pode ajudar na aprendizagem

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Publicado em 09/02/2017, às 14h11 - Atualizado em 13/01/2021, às 09h03 por Taís e Roberta Bento


Quantas vezes ouvimos mães contando da decepção ao ver que a criança deixou de lado o brinquedo e não queria mais largar da embalagem!

Outra cena comum: a criança tirar todos os brinquedos da caixa para, em seguida, ir explorar o que “não deve”, incluindo utensílios domésticos ou peças da decoração da casa.

Você já parou para pensar o que gera esse comportamento ou que relação ele pode ter com o prazer pelo aprender?

Então vamos lá, entender um pouquinho melhor nossas crianças e aproveitar para manter acesa a chama que desperta o prazer por aprender.

O cérebro da criança funciona como uma esponja até aproximadamente os 5 anos de idade. Tudo ao seu redor parece extraordinário e interessante. É durante esse período que a criança forma as memórias que servirão de base para o aprendizado formal – aquele cujos conteúdos depois vão parecer cada vez mais  maçantes ou desinteressantes, conforme nossos filhos crescem.

Para que a memória de longo prazo seja ocupada por informações das mais variadas possível, o cérebro da criança é atraído por novidades. O diferente chama e prende muito mais a atenção do que o comum, visto no dia a dia.

Ao explorar o diferente, o inusitado, aquilo que não faz parte da rotina, o cérebro tenta garantir uma variedade de elementos e recursos que servirão de alicerce para que novos aprendizados possam se efetivar no futuro.

Eis o porquê a caixa daquele boneco, personagem do desenho que ela tanto gosta, acabou por prendê-la por mais tempo do que o brinquedo em si. Eis também o motivo pelo qual seu armário de tampas parece mais atraente do que a caixa de brinquedos: oportunidade para explorar, encontrar significado e registrar o inusitado, o novo!

A conexão com a aprendizagem formal, mais tarde, acontece de forma inconsciente e natural. Mas nosso papel como pais está em manter a chama e as  oportunidades de explorar o novo sempre presentes.

Como o limite precisa ser estabelecido, não é o caso de permitir que seu filho brinque ou espalhe pela casa suas peças de decoração. Manter acesa a chama da curiosidade requer bom senso e um pouco de pensamento estratégico também (sim, mais essa agora! rs).

Aí vão algumas dicas que podem ajudar:

1. Divida os brinquedos em alguns “lotes”. Mantenha somente um “lote” na caixa de cada vez. —Troque os brinquedos da caixa periodicamente. Faça mistura diferentes entre eles, deixando a caixa sempre com cara de diferente e atraente.  Ao misturar brinquedos de lotes diferentes, você dá também um gás novo para a exploração, já que combinados com outros, as possibilidades tornam-se diferentes e variadas;

2. Guarde utensílios que não representam perigo, como tampa de panelas ou de potes plásticos na gavetas mais baixa do armário. Deixe que seu filho explore enquanto você está ocupada na cozinha. Periodicamente reveze as tampas para manter o interesse;

3. Deixe uma caixa pequena em um local acessível da casa com algumas revistas e livros variados. Um bom local é próximo ao sofá da sala. Troque as revistas de tempos em tempos. Crie a rotina em determinados horário para que seu filho explore a caixa com você. Depois de algum tempo, você pode ler enquanto ele se diverte com os livros e revistas.

4. Não jogue fora a caixa de brinquedos imediatamente após abri-los. Dê algum tempo para que seja explorada també

5. Conforme seu filho cresce, substitua as revistas e livros por materiais adequados à faixa etária e introduza novos espaços com variedade de objetos para serem descobertos, como: giz de cera, lápis de cor, utensílios de jardinagem.

Gradativamente ele vai adequando o gosto por novos aprendizados e a transferência para as matérias na escola será sutil, porém eficaz.

Além disso, a capacidade de concentração e foco serão desenvolvidas de forma mais completa, ajudando em todos os aspectos da vida acadêmica e pessoal.

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Até a próxima =)

Roberta e Taís


Palavras-chave
Educação

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