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Vacinação: saiba quais as imunizações essenciais nas diferentes fases da vida

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Publicado em 10/05/2017, às 06h15 por Adriana Cury


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Manter a caderneta de vacinação dos filhos sempre atualizada não é uma tarefa fácil. É preciso acompanhar de perto para não perder os prazos – são muitas vacinas e doses em idades distintas -, além de ficar atenta às campanhas de vacinação que o Ministério da Saúde realiza periodicamente, além das atualizações do calendário vacinal, que vez ou outra inclui novas formas de imunização. As gestantes também precisam ter cuidado com as vacinas necessárias durante o período, para garantir a sua boa saúde e também a do bebê. “A imunização é um dos melhores mecanismos de proteção de doenças. Só perde para o tratamento de água. Quando um indivíduo se vacina ele não está somente se protegendo, mas a todos que estão em volta”, explica Jessé Reis, filho de Martha e infectologista e diretor da Área de Análises Clínicas do Laboratório Delboni em São Paulo.

No início de março, o Ministério da Saúde anunciou a ampliação do público-alvo de seis doses que integram o calendário nacional de vacinação. São elas: tríplice viral, tetra viral, dTpa adulto, HPV, meningocócica C e hepatite A. “A hepatite A passa a ser disponibilizada para crianças até cinco anos. Antes, a idade máxima era dois anos. O HPV antes era só para as meninas, agora foram incluídos os meninos de 12 a 13 anos. Outro ganho para os adolescentes é o reforço da vacina meningocócica C, para meninas e meninos entre 12 e 13 anos. É muito importante que os adolescentes façam o reforço porque essa é uma doença muito grave”, afirma Rosana Richtmann, mãe de Caio e Renata e infectologista do Comitê de Imunizações da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Outra mudança no calendário vacinal foi a ampliação da tetra viral – sarampo, caxumba, rubéola e varicela. Ela passa a ser administrada para crianças de 15 meses até quatro anos. Antes, a aplicação era feita entre 15 meses e menores de dois anos. “Para as gestantes, a vacina DTPA adulto – difteria, tétano e coqueluche – passa a ser dada a partir da 20ª semana de gravidez, anteriormente era a partir da 27ª semana.

O coqueluche era uma doença que parecia controlada há anos, mas vem aparecendo em bebês que ainda não puderam tomar a primeira dose. Por isso a importância da vacinação em grávidas. O ideal é que além da mãe, os demais adultos próximos da gestante também sejam imunizados contra a doença. É a chamada estratégia casulo”, explica Reis. Já as gestantes que perderam a oportunidade de se vacinar devem receber a dose durante o puerpério – até 40 dias após o parto. “A vacina da gestante tem dupla finalidade. Uma é a própria proteção e a outra, que acredito ser a mais importante, é a proteção do bebê na hora do nascimento”, ressalta Rosana. Na vacina tríplice viral – sarampo, caxumba e rubéola – será introduzida a segunda dose para a população de 20 a 29 anos. Anteriormente, era aplicada apenas em pessoas com até 19 anos.

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