Publicado em 17/01/2014, às 12h43 - Atualizado em 18/07/2022, às 09h55 por Redação Pais&Filhos
Dá dor no coração ver o filho doente. Principalmente quando ele é bebê e ainda não sabe dizer o que está sentindo. Mas mantenha a calma para tomar as providências certas. Primeiro, preste atenção nos sintomas, e a febre é um deles. Geralmente, a temperatura mais alta é sinal de infecção, seja viral ou bacteriana. Fácil de perceber e comum, mas que assusta, assusta.
A função dessa reação do organismo é aumentar a temperatura do sangue e tentar inibir o desenvolvimento de bactérias e vírus. É uma proteção, um sinal de que nem tudo está bem. Mas, se a febre está ali, é porque o corpo está tentando resolver o problema.
Quanto mais novo o bebê for, mais preocupante é. Até os 3 meses de vida, qualquer sinal de alteração na temperatura corporal excedendo 37 graus já é motivo para ligar para o pediatra e medicar. O único remédio indicado durante os três primeiros meses do bebê é o paracetamol. Ele vai baixar a febre e aliviar o mal-estar. Se dentro de uma hora isso não acontecer ou se a temperatura aumentar, é hora de levar ao médico.
No caso dos bebês acima dos 3 meses, observe as reações pós-febre. Se não for nada grave, quando a temperatura baixar, o seu filho vai se mostrar mais animado e com apetite de volta. Mas, mesmo se ele parecer bem, continue observando por de 6 a 12 horas. Se a criança continuar prostrada, procure o pediatra ou leve seu filho ao pronto-socorro.
O grau de febre não é proporcional à gravidade da doença. “Há casos de crianças com gripe ou resfriado que chegam aos 39 graus, e existem casos de meningite em que a temperatura fica em 35,5 graus”, diz o pediatra homeopata Moises Chencinski, pai de Renato e Danilo.
Além dos antitérmicos, que devem ser usados conforme indicação médica e a bula de cada um, em casos de febre muito alta o banho morno de 15 a 20 minutos pode ajudar. A criança deve usar roupas mais leves e ficar em ambiente bem arejado. Nada de agasalhar demais!
É importante também que ela durma, se hidrate e se alimente, mas sem forçar. No caso de crianças acima de 6 meses, ingerir líquidos é essencial para a boa recuperação. “A criança com febre precisa de mais líquido porque a alta temperatura desidrata. Por isso, água, suco e leite devem ser dados à vontade”, recomenda o pediatra Claudio Len. E muito carinho, claro. Esse é o melhor remédio.
Moises Chencinski afirma que não existe nenhuma contraindicação de usar antitérmicos junto com a homeopatia. “Não corta o efeito e entendemos que o antitérmico está baixando a temperatura”, diz. Mas cuidado para não mascarar o verdadeiro motivo da febre. O tratamento homeopático será baseado em todos os sintomas da criança, não só a temperatura.
Um dos fantasmas que cerca a febre é a convulsão. Geralmente ouvimos falar que o motivo é a temperatura muito alta, mas o fato é que a convulsão só acontece quando a febre sobe rápido demais ou quando a queda da temperatura é brusca. E não acontece com frequência.
“A convulsão por febre acomete apenas 2% da população, é rara. Geralmente acontece nas primeiras seis horas e não tem como evitar, mas não traz sequelas se o motivo for somente a temperatura”, diz Claudio Len. Caso ocorra a convulsão, o indicado é levar a criança imediatamente ao médico para ter certeza de que a causa foi a febre e não nada mais grave. Lembre-se: a febre é consequência de alguma infecção escondida. Não se preocupe com ela, e sim em descobrir a sua causa.
Consultoria: Claudio Len, pediatra, pai de Fernando, Beatriz e Sílvia, www.clinicalen.com.br; Moises Chencinski, pediatra homeopata, pai de Renato e Danilo, www.doutormoises.com.br.
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