Pais dos sêxtuplos desabafam sobre estado de saúde dos filhos na UTI: “É um processo doloroso”

Nesta segunda-feira, dia 09 de outubro, a mãe dos sêxtuplos de ES, Quezia Romualdo usou as suas redes sociais para atualizar o estado de saúde de seus filhos. Em uma publicação feita nos Stories do Instagram, ela disse que dois bebês já estão respirando sem ajuda de aparelhos.

A mãe de sêxtuplos comunicou a triste notícia do falecimento de um de seus 6 bebês, Matteo, desta sexta-feira, 06 de outubro.Todos os recém nascidos permanecem na UTI para cuidados intensivos após nascerem prematuros no último domingo.

Na postagem, ela disse que todos os cinco já estão bem. Maytê e Theo foram desentubados. Henry e Lucca devem passar pelo procedimento mesmo nesta semana. Eloá ainda não tem previsão para ser desentubada, pois ela ainda precisa ganhar mais peso. “Mais não se enganem, ela é a que dá mais trabalho  aos enfermeiro, não para quieta”, disse a mãe.

“Todos já estão tomando leite materno. Todos já estão liberados para pegar no colo (fazer o canguru). Amanhã tem a primeira passagem depois do parto, mas é bem visível o crescimento deles. Isso me deixa muito alegre e motivada a ir todos os dias tirar meu leite para dar a eles e está o máximo de tempo com eles!”, acrescentou Quezia no texto.

No último domingo, dia 08 de outubro, Quezia e seu marido participaram do programa ‘Fantástico’, da TV Globo. Na ocasião, eles fizeram um desabafo sobre o estado de saúde dos filhos. “É muito difícil mesmo. Confesso que a gente fica com o psicológico bem abalado às vezes, porque os médicos falam a realidade do que tá acontecendo. Mas a gente confia em Deus, acredita que já deu tudo certo, que logo, logo eles vão se recuperar”, desabafou o pai dos sêxtuplos.

“Eles não podem mamar, não posso pegar eles, então eu vou lá pra tentar tirar o leitinho para eles. Então tocar neles… isso é muito bom. No início eu estranhei, porque são muito pequenininhos, mas depois você se acostuma. Mas só de olhar a carinha deles… É um processo doloroso, confesso”, lamentou Quezia.

“São crianças que não estão completamente formadas. Então faltou um período muito grande que elas deveriam ainda estar intraútero para formar coração, pulmão, vasos sanguíneos, todo o metabolismo dessas crianças não está preparado pra uma vida extrauterina”, contou Quezia na entrevista.