Bebês

Guia de vacinas: Tríplice Bacteriana

Imagem Guia de vacinas: Tríplice Bacteriana

Publicado em 23/08/2013, às 14h53 - Atualizado em 24/06/2015, às 07h56 por Redação Pais&Filhos


A  Tríplice viral também é chamada de DTP e combate três tipos diferentes de doença.

Vacina: Tríplice Bacteria

A vacina tríplice bacteriana (DTP) é indicada para a prevenção da Difteria, do Tétano e da Coqueluche. Ela possui em sua composição as partes tóxicas da difteria e do tétano, além da bactéria causadora da Coqueluche na forma inativada. Existem dois tipos de vacinas: uma delas chamada de células inteiras (de utilização mais frequente na rede publica de saúde) e outra chamada de acelular (mais purificada) utilizada na rede privada de saúde. A principal diferença entre ambas é que a vacina acelular tem menor probabilidade de causar reações adversas graves quando comparada com a vacina de células inteiras.

Esta vacina está indicada para crianças aos 2, 4 e 6 meses de idade com reforços aos 15 meses e entre 4 a 6 anos de idade.  A partir deste último reforço estão indicadas novas doses a cada 10 anos, durante toda a vida. Para vacinação de adolescentes e adultos utilizamos a vacina dTPa do tipo adulto (na rede privada de saúde) ou a dT (dupla tipo adulto) na rede pública.  Ela minimiza a transmissão do agente causador da Coqueluche dos pais para os recém-nascidos.

Difteria

A difteria (ou crupe) é uma doença transmissível causada por uma bactéria que produz toxinas e que frequentemente se aloja nas amígdalas, faringe, laringe ou nariz e que produz placas inteiriças esbranquiçadas nos locais afetados. Em pouquíssimos casos aparece nos olhos, pele, ouvido, vulva, pênis (pós-circuncisão) e cordão umbilical. Após a infecção leva de 1 até 6 dias para surgirem os primeiros sintomas. São eles: prostração, palidez, leve dor de garganta e febre não muito alta (37,5°C – 38,5°C). Em casos mais graves, há intenso aumento do pescoço e da mandíbula. Se a quantidade de placas impedir a respiração, é necessário fazer uma traqueostomia (furo no pescoço para entrar ar) para evitar a morte. Após ser vacinada, a mãe pode passar a proteção adquirida (anticorpos) para seu bebê através da placenta, protegendo-o nos primeiros meses de vida.

Transmissor: O ser humano.

Forma de transmissão: Através de gotículas de secreção do portador da doença eliminadas por tosse, espirro ou ao falar. A transmissão por objetos recém contaminados com secreções do doente ou de lesões em outras localizações é pouco frequente.

Período de transmissão: Em média, até 2 semanas após o início dos sintomas. Na maioria dos casos, o tratamento adequado mata a bactéria entre 24 e 48 horas. O doente não tratado pode transmitir a infecção por 6 meses ou mais.

Complicações: Inflamação do coração, inflamação nos nervos, lesões renais e insuficiência renal.

Lembre-se: não se automedique. Sempre procure seu médico. Ele poderá indicar o melhor tratamento para que você recupere sua saúde.

Tétano Neonatal

O tétano neonatal (também conhecido como tétano umbilical ou “mal de sete dias”) é uma doença grave, de curta duração, não contagiosa, transmitida por uma bactéria e evitável através de vacinação.  Acomete o recém-nascido nos primeiros 28 dias de vida, com maior frequência na primeira semana de vida (60%) e nos primeiros quinze dias (90%). Seus sintomas são: dificuldade de sucção, irritabilidade e choro constante. Geralmente ocorre devido à falta de acesso a serviços de saúde de qualidade.

Transmissor: A bactéria é encontrada no intestino do ser humano e de alguns animais (especialmente o cavalo). As toxinas produzidas pela bactéria podem estar no solo contaminado por fezes, na pele, na poeira, em espinhos de arbustos, pequenos galhos de árvores, pregos enferrujados e em instrumentos de trabalho não esterilizados. Não existe transmissão de pessoa a pessoa.

Forma de transmissão: Por contaminação: ao utilizar substâncias ou instrumentos contaminados com a toxina durante a manipulação do cordão umbilical ou cuidados inadequados do coto umbilical (aquele último pedaço do cordão umbilical que irá cair e formará o umbigo).

Complicações: Disfunção respiratória, infecções secundárias, taquicardia, crise de hipertensão arterial, parada cardíaca, inflamação do coração, complicações pulmonares, hemorragias, fraturas de vértebras, dentre outras.

Tétano acidental

O Tétano Acidental é uma infecção grave, não contagiosa, causada pela ação de toxinas produzidas por bactérias. Sintomas: febre baixa ou ausente, tônus muscular aumentado, reflexos exagerados, espasmos ou contrações musculares que se repetem, dificuldade de engolir, contração dos músculos do rosto, rigidez de nuca e da região dorsal. A rigidez muscular acaba atingindo também os músculos do abdome e o diafragma, levando à insuficiência respiratória. As contrações nos músculos geralmente são desencadeadas por estímulos luminosos, sonoros, alterações de temperatura e manipulações do doente.  Após o contágio os sintomas demoram de 1 dia a alguns meses para aparecer, mas geralmente se manifestam entre 3 e 21 dias. Quanto mais rápido os sintomas aparecem, maior a gravidade. Na maioria das vezes o paciente mantém-se consciente e lúcido

Forma de transmissão: Contato da bactéria com ferimentos (superficiais ou profundos) contaminados com terra, poeira, fezes de animais ou de humanos.

Complicações: Parada respiratória e/ou cardíaca, dificuldade respiratória, infecções secundárias, crise hipertensiva, taquicardia, fratura de vértebras, hemorragias digestiva e no cérebro, inchaço do cérebro, inflamação dos vasos sanguíneos e complicações pulmonares.

Lembre-se: não se automedique. Sempre procure seu médico. Ele poderá indicar o melhor tratamento para que você recupere sua saúde.

Coqueluche 

A coqueluche é uma doença de curta duração (causada por uma bactéria), transmissível, que compromete o sistema respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por crises de tosse seca. Há períodos em que podemos ter aumentos consideráveis do número de casos (períodos epidêmicos). Os sintomas levam de 5 a 10 dias para surgir (podendo variar de 1 a 3 semanas e, raramente, até 42 dias). Em recém-nascidos pode resultar em morte. A doença possui 3 fases: a catarral, a de tosse recorrente e a de restabelecimento.

·         Fase Catarral – Dura de 1 a 2 semanas. O doente tem febre baixa, mal-estar geral, coriza e tosse seca. A tosse vai piorando e ficando mais frequente.

·         Fase de tosse – Dura de 2 a 6 semanas. A tosse se intensifica, pode haver febre baixa com variações de temperatura ao longo do dia. Sintomas: tosse com dificuldade de respiração; língua caída para fora da boca (como cachorro); nariz entupido; às vezes, pele arroxeada e  sensação de asfixia; inspiração forçada, súbita e prolongada, acompanhada de um ruído característico (o guincho) seguido de vômitos. A tosse aumenta nas duas primeiras semanas e depois vai diminuindo. Nos intervalos das crises de tosse o paciente passa bem.

·         Fase de restabelecimento – Dura de 2 a 6 semanas (às vezes se prolonga por até 3 meses). As crises de tosse desaparecem e viram tosse comum. Nessa fase podem ocorrer outras infecções respiratórias. Há casos de Indivíduos inadequadamente vacinados ou vacinados há mais de 5 anos que apresentam tosse mas, sem o guincho característico.

Transmissor : O ser humano.

Forma de transmissão – Contato direto com o doente através de gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro ou ao falar. A bactéria dificilmente sobrevive fora do homem, portanto o risco de transmissão por objetos recém contaminados é pequeno.

Período de transmissão: De 5 dias após o contato com um doente (final do período de incubação) até 3 semanas após o início dos acessos de tosse típicos da doença. Em bebês menores de 6 meses, o período de transmissão pode prolongar-se por até 4 a 6 semanas após o início da tosse. A maior transmissibilidade ocorre na fase catarral.

Imunidade: O indivíduo torna-se imune após adquirir a doença (imunidade duradoura, mas não permanente) ou após receber vacinação adequada. Em média de 5 a 10 anos após a última dose da vacina a proteção pode declinar.

Complicações: Pneumonia; inflamação no ouvido; ativação de Tuberculose que não havia se manifestado; complicações pulmonares; ruptura de diafragma; inflamação no cérebro; convulsões; coma; hemorragias cerebrais; hemorragia na membrana que recobre o cérebro; estrabismo; surdez; sangramento no nariz e nos olhos; inchaço na face; úlcera do freio da língua; hérnias; conjuntivite; desidratação e/ou desnutrição.

Consulte seu médico para saber da necessidade de tomar esta vacina contra a coqueluche bem como contra outras doenças.

Saiba tudo sobre as outras vacinas e doenças do Calendário básico de vacinação do Ministério da Saúde:

Vacina:  Hepatite B/Doença: Hepatite B

Vacina:  Poliomielite (Paralisia Infantil)/Doença: Poliomielite (Paralisia Infantil)

Vacina: Pneumocócicas/Doença: Pneumocócica

Vacina: Pentavalente/Doença: Meningite po HAEMOPHILUS INFLUENZAE TIPO B

Vacina: Rotavírus/Doença: Rotavírus

Vacina: Meningocócicas/Doença: Meningocócica

Vacina: Tríplice Viral/Doenças: Sarampo, Caxumba e Rubéola

Vacina: Febre Amarela/Doença: Febre Amarela


Palavras-chave
Exames e vacinas

Leia também

Imagem Nomes femininos raros: veja opções chiques e únicas para meninas

Bebês

Nomes femininos raros: veja opções chiques e únicas para meninas

Foto: Reprodução/ Instagram

Bebês

Fernanda Paes Leme recusa visitas após o nascimento da filha: "Não consigo e não quero"

Pai de Davi - (Foto: Reprodução/Instagram)

Família

Pai de Davi não concorda com posição do filho e decide ir morar com Mani

Imagem Pai de Henry Borel comemora nascimento de filha três anos após tragédia

Família

Pai de Henry Borel comemora nascimento de filha três anos após tragédia

Se você procura um nome de menina, aqui estão 180 ideias diferentes - Pexels/Moose Photos

Bebês

180 nomes femininos diferentes: ideias de A a Z para você chamar a sua filha

De A a Z: confira os nomes femininos americanos para te inspirar - Getty Images

Bebês

Nomes americanos femininos: mais de 1000 opções diferentes para você se inspirar

Viih Tube fala sobre segundo e terceiro filhos - (Foto: Reprodução/Instagram)

Família

Viih Tube revela gravidez de segundo e adoção de terceiro filhos com Eliezer

Grávida, Virginia revela que não pode ter relações íntimas com o marido, Zé Felipe - (Foto: Reprodução/Instagram)

Família

Grávida, Virginia revela que não pode ter relações íntimas com o marido, Zé Felipe