Publicado em 22/09/2014, às 10h35 - Atualizado em 02/12/2021, às 11h01 por Redação Pais&Filhos
São muitas as preocupações com a saúde do bebê em seu primeiro mês de vida, quando é considerado recém-nascido: vacinas, exames, cuidados com a higiene e amamentação. Diante de tantas coisas, algumas podem passar despercebidas pelos pais nesse momento, como a atenção especial aos olhos do bebê.
Nos primeiros instantes fora da barriga da mãe, a passagem da situação dentro do meio líquido no útero materno para a situação de luz e ar é muito importante para o início do processo de transformação da visão. “Assim que a luz naturalmente atinge a retina, há um impacto, e a partir daí começa o processo de desenvolvimento dos olhos”, explica o dr. Marcus Sáfady, pai de Lucas, Julie Marie e Arthur, presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) e consultor do Instituto Varilux da Visão.
Chamado também de teste do reflexo vermelho, o teste do olhinho não é muito conhecido pelas mães por ser realizado em apenas alguns estados e cidades do país. “O teste foi desenvolvido para detectar e prevenir precocemente diversas patologias oculares, como alteração da córnea, catarata congênita e até o agravamento dessas alterações, como uma cegueira irreversível”, afirma Sáfady.
O teste é rápido e indolor e deve ser feito antes da alta da maternidade. Com o uso de um oftalmoscópio, o médico incide um foco de luz na direção do globo ocular, onde é observado se há alguma obstrução no reflexo que vem das pupilas. Se esse reflexo apresentar cores em tons de vermelho, laranja ou amarelo, a retina está recebendo luz de forma normal. Já quando há uma obstrução ou alteração, não é possível observar esse reflexo, ou então é esbranquiçado.
Nas semanas seguintes ao nascimento do bebê podem surgir algumas secreções na região dos olhos. “Essa secreção nada mais é do que a evaporação da parte líquida da lágrima. Existe um pequeno duto lacrimal por onde passam as lágrimas e que ainda não está totalmente aberto, por isso há uma inflamação local formando a parte mucosa”, explica o especialista.
“Como os bebês são bem delicados, muitas vezes, os pais ficam com medo de limpar os olhos”, afirma. Porém, se você não higienizar, podem acontecer infecções, como conjuntivites ou blefarites. A conjuntivite neonatal é uma infecção que deixa as pálpebras grudadas ao acordar e pus no canto interno dos olhos. Já a blefarite é a inflamação que deixa as pálpebras vermelhas e com pus. Se, mesmo com a higienização, os olhos ficarem vermelhos e lacrimejando, pode ser sinal de alguma dessas infecções, e o melhor a fazer é procurar o pediatra.
Consultoria Marcus Sáfady, pai de Lucas, Julie Marie e Arthur, presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) e consultor do Instituto Varilux da Visão.
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