Bebês

Carinho contra as drogas

Publicado em 08/12/2011, às 22h00 por Redação Pais&Filhos


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Colo de mãe é uma delícia, e nada mais gostoso que ter seu bebê nos braços logo nos primeiros dias. E, além de aumentar os laços entre mãe e filho, este carinho ajuda o jovem a não entrar com contato com as drogas no futuro.

Quem fez a afirmação foram pesquisadores das universidades Suke e Adelaide, na Austrália. Para eles, o carinho e atenção durante a primeira infância mudam as respostas imunológicas do cérebro dos mais novos.

Em um estudo feito com ratos, eles descobriram que os bebês de mães mais táteis tinham um nível maior de uma molécula no organismo, que fazia com que eles fossem mais resistentes a tentação de usar morfina, por exemplo, no futuro.

Para descobrir como funciona a ligação entre o carinho e o consumo futuro de drogas, os pesquisadores utilizaram uma técnica chamada de “paradigma da manipulação”, no qual filhotes eram retirados de perto de suas mães por 15 minutos e depois colocados de volta no lugar. Nesta situação, as mães “checavam vigorosamente se os bebês estavam bem e começaram a limpá-los”, contou um dos responsáveis pelo estudo. Outro grupo nunca era retirado do lado das mães, que se dividiam, naturalmente, entre as mais ou menos carinhosas.

Depois deste experimento, os especialistas colocaram os ratos bebês em uma gaiola dividida, na qual cada lado tinha um “benefício”: em um lado, eles ganhavam uma dose de morfina, e no outro, uma dose de sal.

Cerca de 8 semanas depois, aqueles filhotes de mães mais táteis não mostravam preferência por um ou outro lado da gaiola, enquanto os outros demonstraram uma preferência maior pelo lado da morfina. Foram usados ratos nas experiências, pois eles respondem ao consumo de drogas de maneira semelhante aos humanos.

Segundo os pesquisadores, a morfina ativa alguns neurônios para produzir moléculas inflamatórias, que enviarão um sinal de recompensa ao centro do cérebro. Quando o bebê recebe o carinho da mãe, e libera outros tipos de moléculas durante a primeira infância, ele passa a ter certa resistência a este processo de recompensa. Quando mais moléculas forem produzidas devido ao toque, menos impacto terá o consumo da morfina após algumas semanas do uso inicial da droga, diminuindo as chances de recaída.

O próximo passo do estudo é analisar os efeitos a longo prazo do estresse materno na resposta imunológica no cérebro dos bebês.


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