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Bebê morre 23 minutos após o parto na Inglaterra: hospital é apontado como culpado

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Publicado em 18/07/2022, às 15h56 - Atualizado às 15h57 por Redação Pais&Filhos


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Uma rede de hospitais inglesa será processada pela morte de um bebê que foi a óbito 23 minutos após o nascimento. Segundo o inquérito lido no Tribunal de Nottingham, foram “falhas grosseiras” cometidas pelos funcionários do hospital que levaram à morte da menina, a qual poderia ter sobrevivido caso o seu nascimento não tivesse ocorrido em “condições precárias”.

A mãe Sarah Andrews deu à luz Wynter Andrews no dia 15 de setembro de 2019, mas a recém-nascida acabou não resistindo. A Comissão de Qualidade de Cuidados (CQC), uma instituição reguladora de saúde e assistência social na Inglaterra, contou que os erros dos funcionários impediram que “cuidados e tratamentos seguros” fossem fornecidos na hora do parto e, assim, o hospital será processado pelo ocorrido. “Concluímos nossa investigação sobre os cuidados prestados a uma mãe e seu bebê pela rede de hospitais. Como resultado dessa investigação, pretendemos processar a rede por sua falha em fornecer cuidados e tratamentos seguros”, disse a diretora de operações do local, Fiona Allinson.

Os médicos ‘não reconheceram’ que a mulher estava em trabalho de parto (Foto: Getty Images)

Sarah explicou que na hora se sentiu “desesperada, esquecida e abandonada” pelos funcionários do hospital assim que deu entrada no local, um dia antes do nascimento da filha. Os médicos não foram capazes de identificar que ela estava em trabalho de parto ativo. Segundo o inquérito, eles não procederam da forma esperada ao realizar as leituras de pressão alta e fizeram transferências de turno com informações “imprecisas e insuficientes”, as quais acabaram ajudando a causar a morte da recém-nascida. As enfermeiras afirmaram que estavam com excesso de trabalho e falta de funcionários.

Tal caso não é o primeiro vindo junto do nome da maternidade da rede de hospitais. O local tem diversos relatos de mortes de recém-nascidos e outros casos que envolvem ferimentos nas mães e nos filhos. De acordo com o CQC, tal maternidade é, atualmente, classificada como ‘inadequada’. No mês de maio, a enfermeira Donna Ockenden foi contratada para dar início às revisões nas mortes que vêm causando no ambiente de saúde. A profissional é altamente conhecida por ter explano mais de 200 casos que envolviam “mortes evitáveis” em outro hospital do consórcio.

O hospital lançou uma nota oficial e apoiou a vinda de Donna para averiguar a situação. “Lamentamos profundamente que tenhamos falhado com esta família e pedimos desculpas pelos erros que cometemos na época. Tomamos medidas para solucionar as falhas que levaram a essa perda trágica e introduzimos uma série de melhorias destinadas a oferecer o melhor atendimento de maternidade às famílias que usam nosso serviço, mas sabemos que há muito mais trabalho a fazer e estamos comprometidos em apoiar o trabalho da equipe de revisão de Donna Ockenden”, disse o comunicado.


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