Publicado em 02/03/2017, às 13h29 - Atualizado às 13h37 por Adriana Cury, Diretora Geral | Mãe de Alice
O estado norte-americano de Nova Jersey passou a distribuir caixas de papelão a famílias de recém-nascidos. Inicialmente, parece uma medida banal, mas o procedimento comprovadamente diminui a ocorrência da Síndrome da Morte Súbita Infantil (SMSI). Conversamos com o nosso pediatra Cláudio Len, pai de Fernando, Beatriz e Sílvia, e ele nos esclareceu o porquê disso.
A SMSI é caracterizada pelo óbito de bebês aparentemente saudáveis e ocorre no período entre o nascimento da criança e os seis meses de idade, podendo haver um pico entre o terceiro e o quarto mês. Segundo o nosso pediatra, essa síndrome “é uma doença muito rara e que, infelizmente, ninguém sabe a causa”.
Apesar do motivo ser ainda desconhecido, duas medidas ajudam na prevenção da síndrome. O interessante é que ambas podem ser encontradas no uso da caixa de papelão. A primeira delas, já alertada nas maternidades, é colocar o bebê para dormir de barriga para cima e livre, sem bichinhos de pelúcia, mantas ou travesseiros no berço. Por ser um espaço pequeno, a caixa de papelão impede que o bebê se movimente, além de caber somente ele.
A segunda orientação é que os bebês durmam no quarto dos pais nos primeiros seis meses. Esse já é um costume nos países europeus, mas que não existe no Brasil. A caixa de papelão, por exemplo, pode ser colocada ao lado da cama dos pais, dispensando babás eletrônicas e trazendo um contato mais próximo nos primeiros dias de vida do bebê.
O Dr. Cláudio ainda complementa: “a caixinha é uma ideia muito inteligente por ser bem arejada e mais barata que um moisés, além de isolar a criança”. Ele ainda lembra que, em hipótese alguma, devemos deixar o ar condicionado ligado no quarto da criança ou então fumar nesse ambiente.
A ideia da caixinha inovadora não surgiu no território norte americano e também não é recente. Tudo começou na Finlândia na década de 1930 e, em 2014, três pais finlandeses aproveitaram a tradição para criar uma empresa especializada na distribuição dessas caixas para diferentes países. E deu certo! Duas empresas americanas fizeram o mesmo, assim como uma no Reino Unido. A ideia também alcançou a Cidade do México, a África do Sul e o sul da Ásia.
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