Engravidar

9 erros sobre fertilidade resolvidos

Imagem 9 erros sobre fertilidade resolvidos

Publicado em 13/09/2013, às 07h35 - Atualizado em 16/10/2021, às 10h42 por Redação Pais&Filhos


A gente acha que sabe o que está fazendo (e gostamos de pensar assim), mas, às vezes – especialmente quando se trata de engravidar – nós simplesmente não sabemos. O especialista em obstetrícia, ginecologia e infertilidade, Glade B. Curtis, coautor do livro Sua Gravidez: Semana por Semana (tradução livre), tem soluções para nove equívocos de fertilidade mais comuns.

1) Pirando com a demora

Você provavelmente tem pelo menos uma amiga que, ao ficar grávida, disse: “Deu certo quando eu parei de me preocupar”. É chato ouvir isso, especialmente quando tudo o que você quer é engravidar e nada parece funcionar – mas, muitas vezes, é verdade. O estresse pode ser um grande fator destruidor do processo de fazer bebês. Quando você tem um elevado nível de cortisol, o hormônio do estresse, isso pode afetar negativamente a ovulação e a fertilidade.

“Acalme-se, relaxe, deixe rolar”, aconselha o dr. Curtis. “Pare de tentar planejar tanto. Em vez disso, lembre-se de que a gravidez é um milagre que acontece com muita frequência. Eu digo às minhas pacientes para, simplesmente, pararem de tentar tanto, e, geralmente, dá certo”.

2) Sexo demais (ou de menos)

Se você vai fazer, faça direito (e a quantidade certa de vezes!). Dr. Curtis recomenda ter relações sexuais todos os dias ou em dias alternados durante o seu período mais fértil. Se você, assim como muitas outras mulheres, não sabe direito quando é esse período, mantenha durante todo o tempo que você acha que está mais fértil. Se exagerar, pode esgotar a contagem de esperma do seu parceiro.

3) Usar produtos desnecessários

Embora a ducha possa ser um aliado natural, isso absolutamente não é uma boa ideia quando você está tentando engravidar. Duchas podem agir como um espermicida, alterando o PH da sua vagina. “Isso tem sido mostrado como um redutor de fertilidade”, afirma o dr. Curtis. O mesmo vale para os lubrificantes. Muitos deles não apenas diminuem a quantidade de espermatozoides, como também dificultam sua mobilidade.

4) Culpar-se por tudo

Quando falamos de infertilidade, geralmente começamos perguntando se a condição da mulher é a questão. Na verdade, o dr. Curtis explica que cerca de 40% dos casos de infertilidade estão relacionados ao homem, 40% à mulher e 20% a uma combinação de ambos os parceiros. “Muitas vezes, a candidata a ser mãe corre para o médico ao primeiro sinal de uma demora do resultado. Isso é errado, uma vez que há realmente uma igualdade em termos de diagnósticos”. Lembre-se: um casal saudável geralmente pode levar entre seis meses e 1 ano para engravidar.

5) Confiar na “acho que está certa” matemática

Não pense que você precisa de uma licenciatura em matemática para engravidar. “Não entender o tempo da ovulação é um erro popular”, diz o dr. Curtis. Para a maioria das mulheres, a ovulação ocorre na metade do ciclo, mas também pode ocorrer no 28° dia – para o ciclo de 32 dias. “A maioria das mulheres ovula 14 dias antes do início do seu período, também”, diz ele. “Então, por exemplo, se você tem um ciclo de 24 dias, a ovulação é em torno do dia 10”. Toda essa informação pode ser confusa se você tiver períodos irregulares ou simplesmente não consegue se lembrar da última vez que menstruou.

Outro erro comum? Não contar a partir do real primeiro dia do seu ciclo. “O primeiro dia é o primeiro dia em que você sangra, não o dia seguinte ou o dia anterior”, salienta o dr. Curtis. A fertilidade pode literalmente ter uma queda em questão de horas, por isso é importante saber o tempo exato de seu ciclo.

Dr. Curtis sugere o uso de testes de ovulação de farmácia e a manutenção de um calendário para acompanhar o seu ciclo. Usar uma calculadora de fertilidade ou um aplicativo de celular também funciona.

6) Tentar cumprir o cronograma

Por mais que você tente, a gravidez não pode realmente ser planejada. De acordo com o dr. Curtis, uma jovem normal e saudável demora cerca de um ano para engravidar. “Muitas mulheres levam cerca de seis meses ou mais apenas para começar a ter ciclos regulares quando o efeito do contraceptivo cessa completamente. A ovulação não é susceptível de acontecer até que os períodos fiquem mais regulares”. Um conselho sábio? Fique à vontade. E se pelo menos seis meses se passarem e você não tiver períodos regulares, não tiver certeza de que está ovulando ou tiver dúvidas sobre sua fertilidade, então é uma boa ideia procurar um médico.

7) Levantar correndo

Ninguém sabe por que, mas há um monte de informações que apoiam o fato de que, após a relação sexual, é bom se manter deitada na cama com os quadris elevados, por cerca de 20 a 30 minutos. Dr. Curtis concorda: “não pule e não corra para o banheiro ou para a ducha!”. Segundo ele, essa única mudança de atitude poderia resolver até 80% dos problemas de fertilidade. Assim, por mais que você queira fazer uma dança da felicidade logo depois porque acha que acabou de fazer um bebê, segure-se – pelo menos um pouco!

8) Ignorar as “nóias”

Talvez você sempre teve períodos irregulares e esteja preocupada se vai ter problemas para conceber. Ou talvez você tenha diabetes e queira se certificar de que está sob controle antes de tentar engravidar. Verificar tudo isso com um profissional não é ser neurótica ou louca – é ser inteligente! São situações em que você não deve ignorar a ansiedade, afirma dr. Curtis. Em vez disso, busque a ajuda de um consultor médico ou de fertilidade para formular um “plano bebê”. Dessa forma, se você levar um pouco mais para engravidar, você já vai saber como lidar com as coisas. E, se você (surpresa!) flagrar-se lendo um sinal positivo mais cedo do que imaginava, já vai estar sendo monitorada por um médico.

9) Deixar para se cuidar depois

Como o dr. Curtis coloca, “por que continuar com bebida, álcool, fumo e drogas se você sabe que isso pode afetar negativamente sua fertilidade?”. Ele adverte suas pacientes de que a fase inicial da gravidez é a mais crítica para o desenvolvimento do feto. “Não há quantidade segura de consumo de álcool durante a gravidez, e sabemos que fumar é prejudicial. Meu conselho é, se você não está se precavendo com relação a drogas, álcool e cigarros, aja como se você já estivesse grávida”.


Palavras-chave
Saúde e Fertilidade

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