Publicado em 18/08/2014, às 17h15 - Atualizado em 18/04/2018, às 09h23 por Redação Pais&Filhos
Você deve conhecer a doação de esperma, mas talvez não conheça a de óvulos. Sim, também é possível doar e receber óvulos de mulheres anônimas, com a mesma finalidade. Embora não seja um assunto tão falado, essa é uma alternativa importante para quem busca ajuda para engravidar. Como aqui no Brasil essa prática ainda não é tão usual, tiramos as principais dúvidas sobre o tema.
Quem pode doar
Para se tornar doadora, é preciso que a mulher tenha menos de 35 anos, tipo sanguíneo compatível com quem vai receber o óvulo e que elas não sejam da mesma família. Isso é necessário para tentar garantir que os óvulos sejam mais novos e apresentem menos chances de ter algum problema genético. É importante também que ela não tenha nenhuma doença hereditária, problemas de saúde dependentes de hormônio e doenças infecciosas que possam ser transmitidas sexualmente.
Como é a preparação
Tanto a receptora quanto a doadora são preparadas para o processo. Enquanto a mulher que vai fazer a doação toma medicamentos logo no começo do ciclo menstrual para induzir o crescimento dos óvulos, a que vai receber a doação toma hormônios que preparam o endométrio. Depois de 10 dias, chega a hora da retirada: um transdutor transvaginal é introduzido na região ovariana e aspira o conteúdo dos folículos (onde ficam os óvulos). Todo esse procedimento é realizado com uma sedação leve.
Como é feita a fertilização
Em seguida, o especialista avalia se os óvulos estão em condições de ser utilizados na fertilização in vitro. Para isso, é preciso que no mesmo dia da retirada aconteça a coleta de espermatozoides e, em seguida, seja feita a fecundação. Os embriões devem passar ainda pelo chamado “período de maturação” e, só depois, podem ser transferidos para o útero da mulher.
É bom saber
Não existe um banco de óvulos para doação no país, entretanto, algumas clínicas assumem esse papel. Nunca é demais lembrar que a doação de óvulos não é remunerada e que, por lei, deve ser anônima. Além disso, fica garantido que a mãe será a pessoa que gerou o bebê, ou seja, a que recebeu o óvulo doado.
FONTE: ginecologista Joji Ueno, Doutor em medicina pela Faculdade de Medicina da USP, responsável pelo setor de Histeroscopia Ambulatorial do Hospital Sírio Libanês e Diretor na Clínica Gera.
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