Publicado em 30/10/2013, às 14h26 - Atualizado em 18/06/2015, às 13h59 por Redação Pais&Filhos
Uma pesquisa realizada pela organização Clean and Healthy New York em conjunto com o Conselho Americano de Negócios Sustentáveis, revela que algumas substâncias químicas, como derivados de petróleo, são utilizadas na produção de colchões infantis, sobretudo nos feitos de espuma.
Foram avaliados 28 fabricantes de colchão e verificou-se que 72% dos modelos de colchão pesquisados usam um ou mais produtos químicos, seja para assegurar maior durabilidade do material ou para sua estrutura ser antibacteriana ou à prova d’água e de chamas. Segundo a pesquisa, alguns fabricantes substituem apenas parte das substâncias por materiais naturais e rotulam os colchões como saudáveis.
Substâncias tóxicas comuns em colchões de espuma, como o antimônio, vinil e poliuretano, podem provocar desde irritação nos olhos e alergias no bebê até problemas cardíacos e respiratórios. De acordo com o geobiólogo especialista em saúde por meio dos ambientes e fundador da Casa Saudável, Allan Lopes, filho de Selma, esses compostos orgânicos são voláteis podendo, assim, ser inalados durante o sono da criança. “Não são só os mais novos que sofrem com isso, adultos também, o problema é que as crianças ainda estão em desenvolvimento e não têm seu sistema imunológico completamente formado.”
Além do tradicional colchão de espuma, o uso do de molas, um dos itens mais aclamados por seu conforto, é desaconselhado pelo especialista. “Além de ter as mesmas substâncias dos outros, por ser um metal, a mola funciona como uma antena para campos eletromagnéticos – uma das maiores poluições silenciosas da nossa geração”, afirma.
Alternativa
O geobiólogo explica que o material do colchão escolhido pela família deve ser preferencialmente de materiais naturais, de algodão, encontrado no tipo futon, ou de látex. “Apesar de ser biodegradável e considerado saudável, o látex esquenta muito.” Já para aquelas famílias que não podem comprar esse tipo de colchão, o indicado é que após a compra, retire o plástico do colchão e deixe o objeto num lugar arejado para que saia todo o cheiro, isso pode levar de dias a semanas, dependendo do material do colchão.
Consultoria: Allan Lopes, filho de Selma, geobiólogo especialista em saúde por meio dos ambientes e fundador da Casa Saudável.
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