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Planejar para a próxima vez

Imagem Planejar para a próxima vez

Publicado em 19/12/2013, às 12h08 - Atualizado em 23/06/2015, às 13h16 por Redação Pais&Filhos


O que mais me chamou a atenção no artigo sobre não ter conseguido cumprir as metas de 2013 foi a afirmação de que a culpa deve ser usada a nosso favor, como uma maneira de autorreflexão, redirecionamento e reestruturação de metas. 

Isso é super importante, pois a culpa, apesar de ser um sentimento negativo, pode ter um resultado positivo ao nos fazer refletir. Depois de fazer algo que nos deixou sentindo culpadas, o modo de nos livrarmos desta culpa será tentar reparar aquilo que fizemos ou planejar para que da próxima vez, em uma situação semelhante, tenhamos alguma atitude diferente. Assim, a culpa por não ter conseguido cumprir as metas de 2013 nos ajudará a rever as metas para 2014.

Algo que sempre me deixava com o sentimento de culpa, era não conseguir fazer bem feito tudo aquilo que eu precisava fazer. Assim, uma das minhas metas para 2013 foi tentar organizar um pouco melhor o meu tempo, para não viver sempre na correria e na ansiedade de achar que não ia conseguir. E o que eu fiz foi pegar uma folha e desenhar o calendário do mês que estava por vir. No quadradinho de cada dia, escrevi à caneta aquilo que eu sabia que precisava cumprir e não podia mudar, por exemplo: a entrega de um determinado trabalho. Escrevi a lápis, nos dias anteriores, os pequenos passos que teria que dar para alcançar aquele objetivo maior, prevendo fazer um pouquinho a cada dia. Assim, fui me planejando e sabia que para entregar tal trabalho em tal dia, quatro semanas antes tinha que começar a ler um artigo, três semanas antes tinha que fazer uma entrevista… E assim por diante. 

Olhar para o papel com a previsão dos meus próximos meses me ajudou a visualizar melhor o que tinha pela frente, a organizar os meus dias sem ficar preocupada e com aquele sentimento de culpa e “minha nossa, acho não vou dar conta!”. Assim, quando surgiram os imprevistos como a necessidade de marcar uma consulta no pediatra ou um corte no queixo que me obrigou a passar uma tarde no hospital, o que eu fiz foi rever minhas pequenas metas diárias e reescrever o que tinha escrito a lápis, adaptando ao novo tempo disponível. Isso me ajudou a aprender a ser flexível, como toda a mãe deve ser, sem perder de vista meus maiores objetivos.

E assim cheguei ao final do ano de 2013 com a sensação de que fiz o melhor que pude dentro de todas as limitações de tempo (e contratempos!) que tive. 

Mas o que foi mais importante para mim em 2013: aprendi que assim como é importante valorizar os pequenos objetivos diários para alcançar uma meta maior, também é importante valorizar todo o processo que passamos ao lutar por atingir nossas metas, e não somente se as alcançamos ou não.

Vou dar um exemplo de um pequeno objetivo em que eu pensei mais no processo do que na etapa final: minha filha sempre pediu para pintar a parede do seu quarto de rosa. Então a meta era: pintar a parede de rosa. Mas na hora de tentar encaixar na minha agenda, comecei a pensar: “onde vou achar um pintor que faça, um orçamento bacana para uma coisa tão pequena, ainda vou ter que comprar material, esperar o cara ir lá em casa…” Então decidi que eu mesma faria isso e fomos nós três (minha filha e meu filho sempre participando!) comprar a tinta, os pincéis, a fita crepe e todo o material para fazer a transformação do quarto. Passamos uma tarde super divertida bancando os pintores. Pintamos além da parede, as roupas e até mesmo conseguimos uns pinguinhos cor de rosa no cabelo. A pintura não ficou perfeita, lógico, mas minha filha entra no seu quarto e diz que está lindo! Por quê? Porque nos divertimos muito pintando! E o melhor de tudo: agora ela cuida muito mais do quarto, disse que não vai mais colar figurinhas nem deixar nada riscar sua parede (se eu tivesse feito isso antes, teria poupado algumas broncas!). A parede cor de rosa foi não ficou perfeita, mas a meta foi cumprida e o processo para chegar lá foi muito construtivo. Foi divertido, passamos bons momentos, aprendemos algo novo e eles aprenderam a cuidar um pouquinho mais do que é seu. 


Palavras-chave
Culpa Não

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