Publicado em 18/03/2014, às 20h04 - Atualizado em 19/06/2015, às 12h09 por Redação Pais&Filhos
Está até na Convenção dos Direitos das Crianças, da ONU: brincar é um direito fundamental da criança. Além de ser diversão gostosa, brincar é importante para ampliar o imaginário e para o desenvolvimento cerebral. Tanta coisa bacana de se saber que a Mattel, fabricante dos carrinhos Hotwheels, organizou uma palestra. Enquanto as crianças se divertiam na pista montada no chão, a terapeuta infantil Regiane Glashan explicou às mães o importância dos meninos empurrarem os carrinho de lá para cá.
A Pais & Filhos esteve presente e compartilha os principais pontos que foram apresentados.
1. De dentro pra fora
O jeito que uma criança brinca diz muito sobre ser temperamento. Brincar, segundo Regiane, é uma forma de colocar para fora os próprios sentimentos. “É a ponte entre o mundo externo e o interno. A criança expressa através da brincadeira seus desejos, pensamentos e conflitos”, explica Regiane.
2. Criança mil em uma
“Crianças são verdadeiras gênias”, acredita Regiane. Para ela, durante a brincadeira a criança está estimulando seus vários potenciais: artísticos, criativos, lógicos e matemáticos. Puxar o carrinho de fricção para trás, por exemplo, faz a criança desenvolver a noção de espaço. “São essas brincadeiras que tornam a criança saudável física e mentalmente, e que vão fazer com que ela se insira em sua vida em sociedade”, diz.
3. Começando a brincadeira
O homem brinca desde que está na barriga da mãe, onde fica meio nadando. “Ali ele descobre que tem membros, lambe a parede do útero, brinca com o cordão umbilical, reage à voz da mãe e chuta a barriga. É um jogo entre mãe e filho”, explica.
Depois que o bebê nasce, a diversão continua. “É um jogo: sorri para todo mundo e o mundo responde, sorrindo para ele. Enquanto mama também, brinca com o seio”, exemplifica Regiane.
4. Imaginação é o suficiente
Em uma sala, com apenas um sofá que seja, a criança dá um jeito. Ela solta a fantasia, pula para o chão e vai alguém convencê-la de que ela não é um super herói! “A imaginação é o limite quando se quer brincar”, ressalta Regiane.
5. Pouco tempo também é suficiente
Não precisa se corroer de culpa se, na correria do dia a dia, você mal tem tempo para passar a tarde com seus filhos. “Alguns estudos mostram que se os pais dedicarem 30 minutos de atividade lúdica com os filhos — que exclui as horas de comer, fazer lição e tomar banho –, estaremos suprindo as necessidades dele de brincar e imaginar e as nossas de interagir com eles”, aponta Regiane.
6. Hora para cada coisa
Na hora de brincar vale tudo, mas hora de comer é de comer. Segundo Regiane, ambas as atividades exigem coordenação e atenção, e não é legal misturar as coisas.
O que fazer, então? “Se o jantar vai sair, a mãe deve avisar a criança que ela ainda tem 5 minutos para brincar. Assim a família estabelece limites juntos e a criança divide bem as tarefas do dia”, sugere a terapeuta.
Dar comida enquanto a criança assiste TV, por exemplo, pode até oferecer riscos de obesidade já que o foco sai do que se está comendo.
Mas sem neura. “Se o brinquedo for pequeno e a criança continuar interagindo com a família, não há problema nenhum em levá-lo para a mesa junto”, explica Regiane.
7. E tem fase (e companhia!) pra tudo
Até os 2 primeiros anos, a criança não sabe ainda compartilhar os brinquedos direito, por isso as brincadeiras às vezes acabam em brigas. “Ela não tem maturidade suficiente”, explica terapeuta.
Depois, na fase dos 3 aos 6 anos (conhecida pelos psicólogos por “representativa” ou “simbólica”), a criança a coisa muda. “Nessa fase é comum ela se identificar com ídolos, como o Super-Homem e o Homem-Aranha, e imaginar que um simples papel é dinheiro, por exemplo”, diz.
8. O papel da família na brincadeira
Por mais que você queira voltar a ser criança junto com seu filho, calma: é ele quem deve comandar a brincadeira. “Nós damos apenas o tempero”, orienta Regiane.
É o que a Pais & Filhos sempre reforça: a participação da família é fundamental para o processo de desenvolvimento da criança. Portanto, se seu filho é daqueles que não param quietos na hora da folia, aproveite para observar e ver como o mundo imaginário e emocional dele é colocado para fora. Se ele resolver abrir a caixa de brinquedos dele e fazer a maior bagunça no chão, ótimo! Olhe, brinque junto, entre na fantasia junto com ele e… curta você também o momento.
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