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Bebês que dormem na cama dos pais têm mais riscos de morte súbita infantil

Imagem Bebês que dormem na cama dos pais têm mais riscos de morte súbita infantil

Publicado em 23/05/2013, às 17h31 - Atualizado em 24/06/2015, às 08h42 por Redação Pais&Filhos


Dividir a cama de casal com o bebê pode aumentar em cinco vezes o risco da criança morrer da chamada Síndrome da Morte Súbita Infantil (SIDS, em inglês). O risco, segundo um novo estudo publicado no jornal BMJ Open (periódico online dedicado a publicar pesquisas médicas e de áreas terapêuticas), é o mesmo que nos casos das famílias onde os pais fumam, usam drogas ou bebem álcool  (fatores estes que já foram anteriormente associados com os casos de Síndrome da Morte Súbita Infantil) ou não. O resultado causou discussões e traz uma nova perspectiva sobre o assunto.

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Quando nenhum dos pais fuma, o bebê foi amamentado, tem menos de três meses e não há outros fatores de risco da SIDS, a probabilidade da criança ter uma morte súbita (somente por dividir a cama ou o quarto) é de 5.1, segundo o especialista, Robert Carpenter, da London School of Hygiene and Tropical Medicine, para o jornal BMJ Open. O valor absoluto desta estimativa é de 0,23 mortes em 1.000 nascimentos (ao dividir a cama) e de 0,08 mortes em 1000 nascimentos (ao dividir o quarto).

Segundo os pesquisadores, nove em cada 10 casos de Síndrome de Morte Súbita não teriam ocorrido se as crianças não estivessem na cama com os pais.

Pais com fatores de risco é maioria dos casos

Avisos sobre os problemas em dividir a cama com os filhos variam de acordo com o país, mas existe uma aceitação geral que dormir com o bebê pode ser um risco em camas de mães e/ou pais que fumaram ou tomaram álcool. Ainda não houve um consenso se o problema continua na cama de pais que não apresentam os fatores de risco.

O estudo combinou cinco grandes casos de controle de dados conduzidos no Reino Unido, Europa, Austrália e países vizinhos, que obtiveram 1.472 mortes de crianças e 4.679 casos controlados, tornando-se o maior estudo sobre os riscos de Morte Súbita Infantil, de acordo com os próprios autores.

Ao se falar em “dividir a cama” foram considerados os casos em que a mesma cama era dividida pelos pais e a criança – enquanto “dividir o quarto” foi definido como a criança que dorme em berço no quarto de seus pais.

A análise conjunta revelou que 22,2% dos bebês que morreram de SIDS estavam dormindo com um dos pais, ou responsável, no momento da sua morte.

Outros estudos afirmam que o tabagismo continua sendo um dos maiores contribuintes para SIDS. Bebês com duas semanas de idade que compartilharam a cama com pais fumantes tinham um risco 65 vezes maior de SIDS em comparação com crianças com os pais que não fumam. O uso de drogas ilícitas pela mãe foi associado com um aumento de 11 vezes no risco em crianças que compartilham a cama com elas.

Os primeiros três meses de vida do bebê

“A mensagem é clara, mas os defensores do compartilhamento de cama não querem ouvir. Durante os primeiros 3 meses de vida, os bebês não devem dormir com os pais. Período. Depois disso, se os pais não fumam, pode ser OK”, disse um especialista.


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