Publicado em 25/07/2013, às 17h32 - Atualizado em 24/06/2015, às 16h19 por Redação Pais&Filhos
Hoje venho dar meu relato sobre o novo tema “não é preguiça, é cansaço!”. A pequena Ana Carolina já está com 1 ano e 2 meses. Até os 6 meses de idade dela, eu tinha uma secretaria do lar, uma moça que me ajudava com a casa e eu me dedicava o tempo todo a minha bebê. Em dezembro, a moça pediu para sair e me deixou numa situação ruim. No princípio, falei, “eu dou conta quantas mãe não dão, não é mesmo?”.
No final do primeiro mês comecei a me sentir super mal, estava sempre cansada e achava até que estava ficando deprimida. Por uma pura questão de egoísmo, eu queria fazer tudo sozinha, queria ser a mãe dos sonhos, a SUPER MÃE. Eu queria fazer as papinhas (todos os dias uma diferente), um jantar especial para o marido, arrumar a casa, brincar com a neném e ainda queria fazer academia. Tudo em 24h…
Não posso reclamar da minha vida, tive a oportunidade de me afastar do trabalho e me dedicar a minha pequena. Ela é um bebê muito boazinha, dorme a noite toda desde o nascimento, come muito bem e é super independente.
Eu tenho TDAH, então tudo que eu faço, preciso do dobro da atenção. Por isso me cobrava muito e sempre ficava alguma coisa mal feita (aos meus olhos), chegava a pensar às vezes, quando sentava um pouco: “vamos lá Priscila, deixa de preguiça”. Achava até que as pessoas o que iam pensar se me vissem sentada no chão com a neném. Cheguei a um ponto que quando ia ver, já era 16h e eu ainda estava de pijama e nem tinha tomado café da manhã, estava sempre tão cansada que nos finais de semana ao invés de me divertir com minha família, queria dormir.
Cheguei num ponto que só chorava. Ouvi, então, que não podia reclamar: quantas mães não gostariam de ter a vida que eu tenho? Um marido bom, uma casa boa, uma filha tranquila, não precisava trabalhar, etc. Isso mexeu, chegou a doer, mas foi bom. Pensei comigo mesma que não ia mais reclamar e decidir tomar as rédeas novamente, mas desta vez conhecendo meus limites. Resolvi voltar a tomar minha medicação, estipulei o dia da preguiça (onde dedico o dia todo a minha filha). Ainda me sinto cansada, mas não me culpo se não conseguir fazer o melhor jantar ou a casa não ficar com aquele perfume de limpeza: não tem problema. Eu ainda vou ser uma super mãe para minha filha.
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