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Recém-nascido pode precisar ser reanimado

Imagem Recém-nascido pode precisar ser reanimado

Publicado em 16/08/2012, às 21h00 - Atualizado em 15/10/2021, às 08h13 por Redação Pais&Filhos


Um em cada 10 recém-nascidos no Brasil necessitam de reanimação na sala de parto. Os procedimentos corretos para reanimar um recém-nascido com dificuldades foram tema da exposição do pediatra José Dias Rego, ontem no 69o Curso Nestlé de Atualização em Pediatria.

A maior parte dos partos é uma passagem tranquila, o bebê nasce, chora, é colocado sobre o peito da mãe e mama. Mas nem sempre é assim. O bebê está bem quando o médico consegue responder com um “sim” a cada uma de quatro perguntas: gestação a termo (a partir de 38 semanas), bebê respirando ou chorando? tônus bom? e ausência de mecônio? Nesse caso, o bebê nasce bem, pode ser colocado sobre o peito da mãe e monitorado ali mesmo.

Se o recém-nascido continua bem, depois de 1 a 3 minutos é cortado o cordão umbilical. Isso é importante porque a veia umbilical deixa passar da placenta para o recém-nascido cerca de 40 ml/kg nos três primeiros minutos após o parto, desde que seja colocado 10 cm a cima do nível da placenta (a posição barriga do bebê contra o peito da mãe). Este sangue é que o recém-nascido usará para estabelecer melhor a respiração pós-nascimento.

Casa alguma das respostas seja “não”, a equipe precisa agir rápido. Morrem asfixiados no Brasil 15 recém-nascidos por dia, ou seja, um a cada 2 horas. No caso dos que sobrevivem, quanto maior a demora para iniciar a reanimação, maior o risco de lesões cerebrais. Segundo o dr. Rego, para diminuir esse risco, ao menos um profissional da equipe de parto deve ter como responsabilidade exclusiva o bebê e ser capaz de realizar os procedimentos de reanimação. Esse profissional deve acompanhar todo o parto.

Também é necessário que a equipe que atende a gestante conheça o histórico da gravidez e a presença de situações que possam alertar para uma possível necessidade de reanimação: gestação prematura e a presença de mecônio (as primeiras fezes do bebê) no líquido amniótico, possível indicador de sofrimento fetal. Se o bebê é prematuro, está respirando irregularmente ou é hipotônico (molinho) pode ser necessário aquecê-lo embrulhando-o num saco plástico e colocando uma touca nele. Na sala de parto, a temperatura é de 26o. A mãe, por efeito da ocitocina, um dos hormônios ligados às contrações e à amamentação, fica mais quente, transmitindo calor ao bebê.

Alguns bebês podem precisar de ventilação com balão e máscara, necessária em 1 a cada 10 nascimentos. Se a manobra for executada corretamente, a chance de recuperação é grande: 9 entre 10 bebês melhoram. Caso não haja melhora, a intubação pode ser necessária. O material para intubação deve estar preparado antes do nascimento para qualquer emergência: um em cada 100 recém-nascidos precisa de intubação e/ou massagem cardíaca para ser reanimado e 1 em cada mil precisa de medicamentos, como adrenalina, além de intubação e massagem cardíaca.


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