Publicado em 16/10/2011, às 22h00 por Redação Pais&Filhos
Escolher a escola do filho não é fácil, não. Mas não é fácil mesmo! Todo ano a gente faz essa matéria especial, normalmente nessa época, e é sempre a mesma constatação: o tempo passa, o tempo voa, as ofertas são cada vez maiores. Mas esse exercício de seleção é complicado sempre.
Adoro quem tem critérios claros, que sabe o que quer e vai na certeza. Eu, quanto mais a Antonia cresce, menos certezas tenho! Mesmo com relação à escola. O mundo está mudando tanto, tão rápido, a revolução tecnológica virou tudo de cabeça para baixo, aí não temos como escapar daquela pergunta que não quer calar: as escolas estão acompanhando essas mudanças todas? Ainda tem sentido aquela classe com lousa e carteira? Como estas nossas crianças estão sendo estimuladas a aprender?
Por outro lado, não estamos todos loucos, sobrecarregados, esperando que a escola faça o papel que é nosso, o papel de pais? Ouço muito falar dessa terceirização da educação e fico apavorada. Já vi em reunião de escola uma mãe perguntando se a filha deveria ou não tomar Toddynho antes de dormir… Ah, francamente! Pior que é daí pra mais. Cada loucura que a gente vê, ouve falar… Nossa! A gente podia deixar pra lá, achar que não é com a gente, mas não adianta, né? Fico é bem preocupada, isso sim!
Sim, é difícil escolher a escola do filho. Muito. Estamos falando do futuro deles e é muita responsabilidade, sim. Sim, sim, sim, mil vezes. A palavra é essa mesmo: responsabilidade! Responsabilidade que é nossa, exclusivamente nossa.
Que nasce quando nos tornamos pais. Fico impressionada com essa infantilização generalizada que parece acometer muitos pais e mães, que não querem ser "chatos", que acabam se omitindo de seu verdadeiro papel. Escolher pelo filho, educar, guiar, inspirar, passar valores e segurar a barra! Não sei que escola você escolheu ou vai escolher; não sei que critérios você vai usar, espero que nossa matéria te ajude, mas vou insistir nessa tecla: não espere que a escola faça o que é a sua parte. Não pense que a escola vai educar seu filho, porque não vai mesmo. E ainda bem que é assim!
Ter filho é a melhor coisa do mundo, a gente não tem a menor dúvida. E educar dá trabalho. Trabalhão! Precisa de atenção, muita atenção. O tempo inteiro. Precisa de amor. Muito. Que faz a gente ter paciência principalmente com a gente mesmo, pra poder conviver com tantas mudanças. Mas acho que antes de tudo precisa consciência. Consciência do que a gente representa na vida desses seres que a gente colocou no mundo. Pois é, viver é escolher o tempo inteiro, não tem jeito. Lembro-me de uma velha canção do Walter Franco que dizia assim: "Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo". Pois é, serve bem nesse assunto de ser pais, não serve?
É isso. Que a gente tenha força e paz para encarar essa nossa tarefa. E alegria, muita alegria. Porque sem humor (no seu sentido mais amplo), sem bom humor e sem leveza, não dá, não… E essa parte da alegria a gente pode ficar bem tranquilo: os filhos nos dão muita, de qualquer jeito. Pelo menos, se a gente não fizer muita besteira, né?
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