Publicado em 07/02/2012, às 08h00 por Redação Pais&Filhos
Sempre o mesmo filme, o mesmo brinquedo, a mesma história, a mesma roupa. Você pode oferecer uma infinidade de opções, mas nada parece agradar. Somente aquela mesma coisa vai fazer com que seu filho sossegue. Às vezes, essa cisma pode causar uma bela dor de cabeça, principalmente na hora de sair de casa.
Este tipo de comportamento é comum na primeira infância e, na maioria das vezes, não é preciso se preocupar. “A criança consegue, pela repetição, elaborar questões que está precisando, para aprender algo do mundo”, explica a psicóloga Cecília Zylberstajn, filha de Berta e Hélio.
Os adultos também se repetem; afinal, apegar-se é uma característica do ser humano. Segundo a psicóloga, é possível ensinar o desapego material para a criançada desde cedo, por meio da introdução de limites. As repetições vão parar conforme as necessidades da criança com o determinado objeto, roupa ou filme forem sendo supridas.
Com que roupa eu vou? Com a mesma!
A gerente de marketing Flávia Simeoni tem este problema em sua casa com a filha Ingrid, de 6 anos. A menina só quer usar saias. “Se não for saia, é aquele trelelê”, conta a mãe. Até no uniforme da escola, Ingrid faz questão de usar aquele modelo de shorts com a saia na frente.
De acordo com a psicóloga, as crianças se apegam naquilo que tem uma relação de afeto. Elas transferem valores afetivos e acabam criando um simbólico também. Isso faz com que seja difícil encontrar significados concretos para esse tipo apego.
Tentar convencer seu filho a vestir-se adequadamente para um casamento ou festa, por exemplo, exige paciência e muita conversa. Deixe claro que existem roupas diferentes para situações diferentes. “É preciso existir um equilíbrio entre expressar a individualidade e aprender o que é adequado para as situações”, afirma Cecília.
A psicóloga ainda comenta que, hoje, as crianças são muito independentes e têm um poder de escolha cada vez maior. Mesmo sendo difícil saber o significado da cisma com a roupa, é preciso saber diferenciar as vontades inofensivas da birra. “Às vezes, isso pode ser uma birra com os pais, para estar no controle da situação. É um teste”, explica ela. Casos extremos precisam de ajuda profissional; para saber se este é ou não o caso de seu filho, observe a intensidade e a duração desses eventos.
Na hora de escolher a roupa, dê algumas opções para a criança eleger, em vez de deixá-la totalmente livre para escolher a que quiser. Mas não seja rígida demais com as roupas o tempo todo. Afinal, que mal tem passar o dia em casa ou no pátio do prédio com a fantasia da Tinker Bell?
Consultoria: Cecília Zylberstajn, filha de Berta e Hélio, é psicóloga psicodramatista e psicoterapeuta
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