Publicado em 04/09/2015, às 16h22 - Atualizado em 15/10/2021, às 07h45 por Adriana Cury, Diretora Geral | Mãe de Alice
Que o pré-natal é essencial para garantir a sua saúde e a do seu filho, isso você já sabe. O que talvez não fique muito claro para você é que existem formas de fazer os exames necessários em cada época da gravidez. No Brasil existe, desde o ano 2000, o Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento, que incentiva as gestantes a buscarem o Sistema Único de Saúde (SUS) para realizar, no mínimo, seis consultas distribuídas entre os três trimestres de gravidez.
Normalmente, os médicos indicam para a paciente uma triagem sorológica invasiva para detectar anomalias cromossômicas, como síndrome de Down, mas o exame não dá um resultado tão exato. Uma agulha é colocada na barriga da mãe até alcançar o bebê e colher seu sangue. A questão é que, além desse procedimento alcançar a precisão em 90% dos casos, ele pode causar o aborto em 2% das grávidas que se submeterem aos testes, o que pode ser preocupante, principalmente para mulheres que estão passando por uma gravidez de risco.
Um simples exame de sangue
Já existe em muitas clínicas do país (só nas particulares, por enquanto) um exame menos invasivo, que dá para as mães os resultados com 99% de precisão em uma semana e pode ser feito a partir da 10ª semana de gravidez. “O importante aqui é oferecer para as mães um exame mais completo, mais seguro, menos invasivo e que a deixe preparada caso o bebê apresente alguma situação mais específica, como a síndrome de Down”, explica Javier de Echevarría, pai de Fernando e chefe de marketing e inovação do Labco Noûs, laboratório líder na Europa em diagnósticos avançados.
O exame analisa fragmentos de DNA do feto que circulam também pelo sangue da mãe, ou seja, só a mãe precisa levar uma picadinha no braço para colher um pouco de sangue. Já existe no Brasil outro tipo de exame pré-natal não invasivo, mas esse novo teste, lançado recentemente, promete ainda mais precisão nos resultados. Nos testes convencionais, cinco entre cem bebês são diagnosticados com doenças cromossômicas sendo saudáveis, tendo que se submeter a outros testes invasivos sem necessidade.
“O exame não invasivo não dispensa o teste intrafetal, mas é um grande aliado para saber se ele é realmente necessário”, explica Caio Mendonça, pai de Gabriel, diretor nacional de operações do Labco. Toda essa tecnologia tem um preço, já que o exame ainda não é oferecido pelo SUS. O custo da triagem não invasiva pode chegar a R$ 1.700 reais, em média, nas clínicas particulares. Se você se interessar pelo exame, procure seu médico e pergunte sobre a opção de testes não invasivos, ele vai te orientar da melhor forma para que você e seu bebê estejam seguros durante toda a gravidez.
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