Pais que cumprem seu papel não devem ser tratados como heróis

Papel de Pai é a nova série do canal GNT que estreia no dia 11 de agosto às 21h30. O programa ganhou esse nome, porque vai simplesmente mostrar as funções paternas. “O que a gente quer é quebrar o estereótipo daquele pai que é só provedor e abordar esses novos moldes familiares”, afirma Rodrigo, diretor da série da GNT, pai de Maria e Alice.

Nada de superpai, o que a série retrata são apenas pais cumprindo seu papel. “São homens que acordam com os filhos e fazem os trabalho domésticos”, exemplifica o diretor. Em 13 episódios você poderá conhecer 26 pais, dois a cada novo episódio que compartilham sua rotina e experiências. “O protagonista é o pai cuidador e o segundo é sempre alguém que participou do antigo programa do canal chamado Boas Vindas, nós o reencontramos para ver como ele e a família estão agora”, comenta Rodrigo.

Segundo o diretor, o maior desafio foi conseguir contar as histórias sem perder a dimensão política. “Costumo dizer que são histórias de amor. Nós queríamos retratar os depoimentos com sensibilidade, mas ao mesmo tempo sem perder o lado político”, explica. Afinal, todos nós precisamos considerar as transformações da sociedade. “No seriado as esposas sempre trazem um olhar reflexivo sobre o modo de vida daquela família, isso convida o espectador a fazer o mesmo”, completa.

Você vai reparar através do seriado que há uma transformação. As famílias estão se ajustando aos novos formatos e cada um está inventando seus próprios modelos de criação. Um dos personagens diz assim no quinto episódio: “Eu não fico sozinho com meu filho, fico acompanhado”. É uma frase simples que produz um impacto incrível.

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