Publicado em 02/07/2014, às 17h22 - Atualizado em 15/06/2015, às 12h18 por Redação Pais&Filhos
A ideia de fazer uma cirurgia em uma criança gera apreensão, claro. E uma parte dela se deve a anestesia. De fato, os procedimentos anestésicos em crianças necessitam de cuidados redobrados, por causa da faixa etária. Mas os avanços tecnológicos, farmacêuticos e maior conhecimento científico têm garantido mais segurança – para o alívio dos pais!
“Para procedimentos agendados, dá para fazer uma consulta prévia com o anestesiologista”, explica a coordenadora do Núcleo de Anestesia Pediátrica da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo (SAESP), Débora O. Cumino. “Assim, ele conhece o quadro clínico, realiza um exame físico, tira dúvidas e esclarece os pais sobre os possíveis riscos.”
Como crianças já tem uma natureza inquieta, aspecto que em geral só aumenta em um ambiente hospitalar, o uso da anestesia geral costuma ser indicado. “Essa técnica se inicia com a criança respirando um gás anestésico e, já adormecida, segue com a administração de medicações venosas, que serão usadas conforme a necessidade de cada caso.”
Anestesia geral
Cumino explica que a anestesia geral proporciona ausência de dor, relaxamento muscular e hipnose. A anestesia geral pode, contudo, ser mais leve ou profunda, dependendo da necessidade.
A anestesia geral leve, conhecida como sedação, permite realizar exames diagnósticos (como tomografia, ressonância magnética ou ecocardiografia) e outros são indolores.
ou cirurgias pequenas, como correções de hérnia ou fimose. Já a anestesia geral profunda permite realizar cirurgias de grande porte, como exemplo as cardíacas, transplantes e outras.
“Na maioria dos procedimentos diagnósticos, a anestesia serve apenas para manter a criança imóvel. Alguns exames contudo são dolorosos, como as biópsias, necessitando de anestesia um pouco mais profunda, possibilitando que a criança também não sinta dor durante o exame”.
Cuidados pré e pós operatórios
Por mais que os avanços da medicina possibilitem que os procedimentos cirúrgicos sejam feitos com mais segurança, é necessário conversar e tranquilizar as crianças. Essa tarefa tem que ser assumida por pais e médicos, que devem procurar falar a verdade de forma simples e explicar que os cuidados são necessários.
O período de jejum também deve ser levado a sério, caso contrário pode haver perigo de vômito e complicações. No período pós-operatório, logo que a criança desperta da anestesia, pode haver agitação e irritabilidade. Neste momento, a solução é confortar e distrair a criança. Às vezes, no entanto, o uso de outras medicações calmantes é necessário para controlar estes sintomas e permitir um novo despertar mais tranquilo.
Para todas as crianças submetidas a anestesia, é importante recomeçar a ingestão de alimentos com líquidos sem gorduras, como água, chás e sucos de frutas, em pequenas quantidades, para só depois, passado um intervalo indicado pelo médico, se permitir alimentos sólidos, assim, diminuindo o risco de náuseas neste período.
Leia mais: Guia de anestesia infantil
Consultoria: Débora O Cumino, Coordenadora do Núcleo de Anestesia Pediátrica da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo (SAESP)
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