Publicado em 01/08/2014, às 15h01 - Atualizado em 08/01/2021, às 08h53 por Redação Pais&Filhos
Entre levar o filho de cavalinho nos ombros e ensiná-lo a subir em árvores, o pai assume um papel importante na vida dos pequenos, ensinando-os a descobrir o mundo. E embora a gente fique sem fôlego vendo algumas brincadeiras, elas são essenciais para o desenvolvimento das crianças e, o que mais importa, muito divertidas!
O seu bebê ainda nem começou a andar, mas já solta gargalhadas deliciosas toda vez que é acomodado nas costas do pai? Então ele adora passear “de cavalinho” – aquela brincadeira que faz a alegria das crianças, afinal, nem sempre elas podem ver o mundo do alto!
Também conhecida como “aviãozinho”, é aquela velha brincadeira de jogar o filho pro alto. A gente morre de medo e os bebês dão gargalhadas. Como a sensação de estar voando é deliciosa, as crianças gostam e sempre pedem mais.
De radical, a brincadeira só tem o nome. Pegar aquela barraca que está guardada há anos esperando por uma viagem e montá-la no jardim para passar a noite com os filhos do lado de fora da casa – ou que seja apenas por algumas horas – não tem preço.
Aquele momento em que tiramos as boias de braço pela primeira vez e chegamos até a outra borda da piscina é uma das maiores conquistas da infância. Ainda que seja engolindo um pouco de água ou ficando ofegante, a comemoração do pai é a recompensa.
Desenhar e montar a primeira pipa, caprichar na rabiola e esperar pelo vento mais forte: só quem nunca passou por esse “ritual” com o pai não sente saudades do momento. E ver que a engenhosa construção chegou lá no alto depois de tanto trabalho é indescritível.
Depois de alguns anos sem se preocupar com o equilíbrio, chega a tão esperada hora: andar de bicicleta sem as rodinhas. Capacete ok, dedinhos agarrados ao guidão e, claro, a mão do pai firme no banco da bike – uma cena tão comum que a gente até esquece o quanto ela é desafiadora.
“Pai, constrói uma casa na árvore para mim?”. Quem tem criança pequena certamente já ouviu essa frase pelo menos uma vez. Como a engenharia dá trabalho (além do fato de que nem sempre se tem uma árvore no quintal), a realização desse desejo não é tão comum assim, mas faz a alegria de pai e filhos quando fica pronta.
Hoje em dia, quem costuma insistir em construir um carrinho de rolimã é o pai, já que as crianças dificilmente conhecem essa engenhoca tão famosa antigamente. Mas depois de tanto “corta aqui, parafusa ali”, os filhos aproveitam para apostar corrida na rua ou no parque e a diversão em família fica completa.
Nós sabemos que passar muito tempo jogando não é legal, mas quando vemos pai e filho combatendo juntos ou pilotando carros de corrida pelos controles, nosso coração amolece.
Brincar de polícia e ladrão com metade do condomínio é superdivertido, mas brincar em casa com o pai no comando também pode ser o máximo. As almofadas do sofá viram trincheiras, os travesseiros, escudos, e o que aparece pela frente acaba usado como munição. Só não gosta da bagunça quem precisa arrumar a sala depois…
Os torneios de esporte da escola podem dar frio na barriga. Nada como ter um pai pronto para treinar o time todo e deixar a equipe confiante para as próximas partidas.
Ir ao litoral nas férias é uma das maiores esperas das crianças, e nada melhor que ter a ajuda dos talentos paternos para construir o castelinho mais bonito da faixa de areia – aqueles com cinco torres de dar inveja. Ou, se o pai não tiver esse dom, vale cavar o poço mais fundo das redondezas.
Vale bater figurinhas de super-heróis, princesas, desenhos animados ou até as que sobraram da Copa – uma herança passada de pai para filho.
Quem cresceu no interior sabe bem como é subir no pé de manga e passar a tarde por lá. Como hoje em dia isso não é tão comum, os pais aproveitam os feriados e finais de semana no sítio ou na casa dos avós para ensinar os filhos a subir de galho em galho e, aí, para os pequenos, quanto mais alto, melhor!
Seja no videogame, no tabuleiro de botão, no pebolim ou no campinho, jogar futebol costuma ser um ensinamento que passa de pai para os filhos. E embora às vezes ele seja meio perna de pau, o que vale é a brincadeira e os laços de amizade que se formam.
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