Publicado em 05/11/2013, às 17h21 - Atualizado em 24/06/2015, às 09h27 por Redação Pais&Filhos
Fim da licença-maternidade… E agora? A gente sofre mesmo com a volta ao trabalho e com a decisão de deixar o bebê na escolinha ou com uma babá. Segundo pesquisa da Robert Half, em 85% das empresas, menos da metade das mulheres volta a trabalhar. Só que mesmo essas, que não voltam à rotina do escritório, acabam se sentindo culpadas também. Esse é o tema do nosso 18º brunch do projeto Culpa, Não!, que acontece nesta quinta-feira (07/11) na redação da Pais & Filhos.
Já ouviu a frase “mas você só fica em casa com os filhos…”? Pois é, muita gente não sabe que a profissão “mãe” é muito mais complicada do que parece. As tarefas são muitas e não são valorizadas, daí que vem a culpa. Segundo a psicóloga Elizabeth Monteiro, mãe de Gabriela, Samuel, Tarsila e Francisco, o que atrapalha é o fato de a mãe ter dificuldade de lidar com críticas. “A pessoa encontra dificuldade para assumir o que pensa por querer agradar a todos e também ser a mãe perfeita”, explica. “A mãe também é muito crítica com si mesma”.
Para a psicóloga, o que muda é a maneira como você lida com isso. Se é insegura e tem medo, precisa trabalhar a sua maturidade nesse aspecto. Se sente falta do trabalho, a saída é procurar por um emprego mais flexível ou até conversar com o gestor para tentar aderir políticas mais flexíveis, como home office ou jornadas mais curtas de trabalho. “As mães procuram cada vez mais trabalhar em empresas que tenham benefícios à família”, conta Betty.
O que deixa a mãe culpada é fazer o trabalho em casa e não ser reconhecida. Primeiro, você tem que estar em casa por sentir prazer nisso. E a sua função de mãe não pode se sobrepor a sua qualidade de mulher: divida as tarefas com o marido, descanse e cuide de si mesma. “Faça as coisas que são importantes para você”, complementa a psicóloga.
O apoio é fundamental
Na hora de tomar essa decisão, ter a ajuda do companheiro é muito importante. Parar de trabalhar para ficar em casa com o filho leva a uma situação financeira mais restrita do que quando o casal trabalha. Atualmente, em alguns países, os pais também ficam em casa com os filhos enquanto as mães trabalham, como na Noruega, Dinamarca e Suécia. O que importa é o acordo entre o casal, seja para parar de trabalhar definitivamente, procurar um trabalho flexível ou interromper a carreira por um tempo.
Consultoria:
Elizabeth Monteiro, mãe de Gabriela, Samuel, Tarsila e Francisco, é psicóloga e escritora, autora dos livros Criando Adolescentes em Tempos Difíceis, A Culpa é da Mãe e Cadê o pai dessa criança?, www.elizabethmonteiro.com.br.
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