Publicado em 16/05/2015, às 08h48 - Atualizado em 23/09/2020, às 13h57 por Redação Pais&Filhos
A partir dessa semana, chega a todos os laboratórios particulares do Brasil a vacina contra o meningococo B, responsável pela maior parte dos casos de meningite bacteriana. A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a entrada da vacina no Brasil no início do ano e os lotes estão sendo vendidos aos laboratórios pelo grupo GKS. Cada vacina custará para a clínica cerca de R$ 340,00 reais. Para o público final, provavelmente esse valor deve ser maior. A vacina é recomendada para pessoas dos dois meses de idade até os 50 anos, mas a doença afeta principalmente crianças de até 1 ano de idade
Mas o que faz a meningite bacteriana ser tão perigosa? Algumas vezes, a doença mata em menos de 24 horas, porque os sintomas são bastante típicos de outras doenças como intoxicação alimentar e até gripe. Em vista do difícil diagnóstico e da evolução muito rápida, muitas pessoas morrem por causa da doença meningocócica: das pessoas afetadas, até 40% chegam ao óbito.
Nossa atenção tem que ser ainda maior com as crianças, já que elas são as mais afetadas e, se a doença não é tratada, pode ter sequelas como: danos cerebrais, amputações de membros, perda da audição ou dificuldade de aprendizagem. O tratamento é feito a base de antibióticos e outros medicamentos receitados sempre pelo médico, para reduzir o risco das complicações. O antibiótico vai depender do tipo da meningite bacteriana, já que existem cinco subtipos da doença.
No Brasil, já temos disponível pelo SUS a vacina contra o tipo C da doença, mas uma pesquisa mostrou que, em 2014, 50% dos 3 mil casos de meningite foram causados pelo tipo B em crianças com menos de 5 anos de idade. Os meningococos podem se espalhar por outras pessoas por contato direto com as gotículas respiratórias, quando nós espirramos, tossimos, bebemos no mesmo copo e até beijamos. A meningite B apresenta mais de 1000 variações, mas essa nova vacina protege contra todos.
Para lactentes de 2 a 5 meses de idade, são recomendada três doses em um intervalo de dois meses. O reforço de uma dose pode ser dado entre os 12 e 23 meses. Para os lactentes entre 6 e 11 meses, são prescritas duas doses, com reforço no segundo ano de vida. Para as crianças a partir de um ano de idade, também são recomendadas duas doses, sem necessidade de reforço.
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