Criança

Estímulo é tudo!

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Publicado em 18/06/2015, às 17h44 - Atualizado em 25/07/2015, às 09h05 por Redação Pais&Filhos


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A grande maioria das mães e dos pais quer sempre o melhor para seus filhos. “Dar a eles tudo o que eu não tive” é uma máxima para muitos e algumas vezes acabamos exagerando. Logo com dois ou três anos de idade, a criança já está matriculada em tantas aulas que quase não tem um momento livre para brincar em casa. E isso pode ser bastante prejudicial, afinal criança tem que ter tempo para ser criança.

Conversamos com o pediatra Jairo Len, pai de Alexandre, Juliana e Guilherme, e ele nos garantiu: nossos filhos precisam de um tempo para se desenvolver e cada fase deve ser aproveitada ao máximo para ampliar o potencial deles. “Estimular as crianças não significa apressar nada. Não é superestinmular, é dar todas as ferramentas para que ela possa aproveitar aquela fase da vida”, diz o pediatra.

Comer, dançar, cantar

O estímulo pode acontecer de várias formas diferentes. A primeira delas, e a mais natural, é a alimentação. A nutrição é a base para que a criança se desenvolva plenamente e é absolutamente necessária. Alimentar a criança na infância deve ser prioridade. “Muitas pesquisas mostram que crianças mal nutridas têm problemas que vão acompanhá-las pela vida toda”, diz Jairo Len.

Os primeiros dois anos de vida são fundamentais para nossos filhos: é nesse período que várias áreas do desenvolvimento, inclusive o cognitivo, precisa de mais estímulo nutricional. Depois, claro, os hábitos alimentares vão sendo formados aos poucos, ao lado dos hábitos sociais.

Outra forma muito saudável e muito natural de estimular as crianças é por meio da música. Afinal, quem é que não gosta de cantar e dançar? As crianças adoram e os adultos aí da sua casa também vão entrar na brincadeira! A professora de musicalização infantil do Colégio Porto Seguro, Débora Munhoz, mãe de Ana Beatriz, diz que a melhor forma de apresentar a música para a criança é transformando tudo em diversão.

“Já nascemos estimulados pela música. Os bebês reconhecem a música a partir do quinto mês de gestação. E a maioria das mães conversa ou canta para seus filhos ainda no útero”, diz a professora. Você deve se lembrar de momentos em que começou a conversar com seu bebê para acalmá-lo, cantou um trecho de uma música que você também ouvia dos seus pais ou colocou um disco para vocês ouvirem juntos.

Trazer a música para a rotina dos nossos filhos sempre que possível é fundamental e fazer disso um hábito pode ser prazeroso para todos. “Nós temos uma cultura musical muito marcante dentro de nós e muito significativa”, diz Débora Munhoz. Por isso, use a música de forma lúdica, como uma forma de estabelecer um vínculo com seus filhos e desenvolver a parte intuitiva das crianças.

O que e como fazer

Brincadeiras de roda e histórias são ótimas formas de introduzir a música no dia a dia do seu filho. Ele vai poder cantar, dançar, se movimentar e estar ao lado da família, tendo um tempo de qualidade exclusivo com os pais. “Todas as crianças podem desenvolver habilidade para música, mas a experiência precisa ser prazerosa”, explica a professora, que dá aulas para bebês e crianças mais velhas.

Na hora de escolher a playlist, primeiro é importante levar em consideração o interesse das crianças. Curiosidade: as crianças pequenas costumam ficar fascinadas com músicas sobre animais e, conforme vão crescendo, vão gostando cada vez mais de músicas que contam histórias ou de histórias que venham acompanhadas com músicas. “Músicas folclóricas, conhecidas pelos pais são muito divertidas. Aquelas que a gente também cantava quando éramos crianças, por exemplo”, diz Débora.

Até os dois anos de idade, o principal contato da criança é a família e é em casa que ela desenvolve o sentimento de amor e identificação com outra pessoa que não seja ela mesma. “Os pais precisam brincar muito e, principalmente, conversar muito com os filhos”, explica o pediatra Jairo Len. Por isso, mesmo para colocar música na vida do seu filho, as coisas precisam ser feitas com calma. “Existe hoje um hiperativismo parental que pode prejudicar as crianças. Muitos pais depositam suas expectativas nos filhos.”, diz o especialista.

No início, busque músicas curtas, que falem sobre o universo infantil. Claro, nada impede que você ouça Led Zepellin ou Chico Buarque com seu filho, mas as músicas pensadas para crianças normalmente envolvem também movimentos corporais e espaço para elas cantarem. “Eu sentia falta de um tempo só com a Ana Beatriz. Separei o momento para brincar com ela por meio da música”, diz Débora Munhoz. Educar os sentidos, brincar através das artes e conhecer melhor o seu filho são benefícios que a música é capaz de trazer para seu dia a dia e para o dia a dia de toda a família.

A Profª Débora Munhoz participa ao vivo de um bate papo sobre o assunto!

Veja aqui:


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