Publicado em 23/05/2014, às 17h59 - Atualizado em 18/02/2021, às 16h58 por Redação Pais&Filhos
Um menino que se recusa a experimentar qualquer alimento novo, uma menina que não come verduras e legumes, uma criança que radicalizou e, simplesmente, não quer comer nada. Reconhece alguma dessas situações? Pois é. Esse tipo de problema é tão comum que ganhou um programa de televisão só para falar dele. As situações acima são motes de três dos episódios de Socorro! Meu Filho Come Mal, da GNT. No reality show, a nutricionista Gabriela Kapim, mãe de Sofia e Antonio, visita famílias cujos filhos têm dificuldades na alimentação e propõe uma solução. Aqui, a apresentadora conta um pouco sobre como lidar com esses desafios que enlouquecem as mães.
Eu me formei em nutrição e, desde então, venho trabalhando na área. Meu envolvimento com crianças, contudo, começou antes, quando dava aula de capoeira em uma escola.
Tenho uma amiga, Ana Abreu, roteirista, que queria desenvolver um programa que falasse sobre alimentação infantil e me chamou para conversar e pensarmos em um projeto interessante. Depois de muitos encontros e ideias, chegamos, junto com a produtora TvZero, ao formato do programa.
Na maioria das vezes, o mau exemplo dos pais é a causa principal. Mas também é fácil encontrar crianças que comem mal com pais que se alimentam de uma forma saudável. Nesses casos, o mais comum é que as crianças dominem a situação e comam o que querem e na hora que querem.
Muitas vezes, sim. Quando eles não têm bons hábitos alimentares, uma das minhas primeiras indicações é exatamente esta: tornem-se um bom exemplo!
Envolver a criança no processo é sempre uma boa forma de fazê-la se interessar pela alimentação. Peça para ela ajuda para fazer compras, separar os ingredientes, escolher e executar a receita, colocar a mão na massa! Outra abordagem é trazer o assunto para um ambiente fora da rotina da hora de comer. E sem o stress que viram as refeições!
Todos os casos têm suas particularidades: às vezes é a mãe que não se tocou de que o filho cresceu, ou o pai, resistente a alimentos saudáveis, ou mesmo a criança, que não para quieta. Nas primeiras temporadas tivemos casos bem difíceis, mas às vezes esses são os mais bacanas de fazer!
Depende de muitos fatores: da personalidade de cada criança, dos pais, que precisam incorporar as mudanças propostas por mim, do envolvimento da família como um todo. No programa, o tempo médio de acompanhamento de uma família é um mês, podendo aumentar, especialmente quando é preciso que a criança perca peso. Mas para as mudanças se concretizarem é preciso um trabalho de todo dia e a longo prazo.
Eles comem de tudo, adoram experimentar coisas novas, e, sempre que eu viajo, uma das primeiras coisas que perguntam é o que tinha pra comer nos lugares aonde fui. Tive dificuldade com o desmame do meu caçula, não entendia o que estava acontecendo… Fui parar na terapia, o que foi ótimo. Lá, pude perceber que a dificuldade de desmame era minha e não dele, aí o processo melhorou rapidamente. Hoje, ele diz que o prato cinco cores – em referência ao meu lema de ter sempre alimentos de cores diferentes no prato – é muito fácil!
Comer demais ou comer de menos é um jeito de comer errado, também! Pensando assim, o problema de crianças que comem errado é o mais frequente!
Sim, é verdade. Por causa do sabor do alimento, que varia em preparos diferentes – basta comparar uma cenoura crua com um suflê de cenoura e com um bolo de cenoura, por exemplo. Aos poucos, o paladar da gente se acostuma com sabores que estranhou uma primeira vez. Um exemplo bam claro: muitos adultos adoram beber cerveja, mas muitos não gostaram no primeiro gole!
Sim. Depois de a criança já ter experimentado o mesmo alimento diversas vezes e com formas de preparo diferentes, pode-se concluir que ela não gosta mesmo. Mas, antes disso, tem que experimentar!
Basta cozinhar uma vez por mês e congelar. E sair para um restaurante diferente uma vez por mês, ir ao mercado uma vez por mês, ir à feira uma vez por mês, falar de alimentação de forma suave e divertida.
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