Criança

A hora de mudar de escola

Imagem A hora de mudar de escola

Publicado em 01/11/2013, às 12h33 - Atualizado em 17/10/2021, às 08h13 por Redação Pais&Filhos


A  família toda pesquisou, visitou, conversou com coordenadores até finalmente encontrar uma boa escola para o filho. Mas nem tudo sai como o esperado. Começam a aparecer notas baixas, problemas de comportamento e relacionamento, falta de vontade de estudar e ir à escola.

Um dos principais indícios de que a escola não está adequada ao aluno são as notas baixas. Claro que não é preciso entrar em pânico com uma dificuldade pontual, mas o mau desempenho frequente e em várias disciplinas é um sinal de alerta. “Muitas vezes a família julga que a nota baixa é um problema da criança, mas ela é também um problema de ensino”, afirma o diretor pedagógico da escola Estilo de Aprender, Marcelo Cunha Bueno, pai de Enrique.

Antes de qualquer decisão, os pais devem conversar com professores e coordenadores. Segundo Marcelo, quando uma criança não consegue aprender, a escola precisa pensar em intervenções pedagógicas. “Notas dependem da escola, das estratégias de ensino que ela propõe. Se a escola disser que o problema é do aluno, aí é hora de sair”, recomenda.

Se os educadores propuserem mudanças, mas ainda assim as dificuldades persistirem, o melhor caminho também pode ser procurar outro lugar. “Quando o problema coloca em risco o ano da criança, os pais não precisam nem esperar o fim do ano letivo. Mas tem que ser uma escola com outra proposta, que troque a metodologia”, diz.

Os sinais de que a escola não está adequada variam de acordo com a idade. É normal, por exemplo, que a partir dos 11 anos as crianças passem a dizer que não querem ir. “Nessa idade o aluno passa a ter outros interesses. Muitas vezes ele não está dizendo que a escola é ruim, mas só que gostaria de estar fazendo outras coisas”, explica a professora da Faculdade de Educação da USP Silvia Colello, mãe de Cássio e Vivian.

Entre os menores, a coisa é bem diferente. “Até uns 9 anos a criança tem que gostar muito da escola. Se ela está aprendendo, tem amigos, vai feliz e conta em casa o que aconteceu, está tudo bem. Quando algo disso não se realiza, os pais precisam ficar atentos”, recomenda Silvia.

Mais uma vez, procurar a escola para tentar resolver a situação é o primeiro passo. Às vezes medidas simples como trocar a criança de turma, ou dar um reforço em matemática, resolvem tudo. Também não se deve passar para os filhos a lição de desistir em qualquer dificuldade.

No entanto, se a questão não for resolvida, o melhor é não insistir demais. “Tem criança que, ao ser discriminada pelos colegas, por exemplo, fica com a autoestima afetada: torna-se apática, perde a vontade de estudar. Ninguém quer o filho infeliz por mais um ano. Uma escola que não tem agilidade para responder a isso mostra que não é compentente”, diz Silvia.

O diálogo com a escola tem mesmo um grande potencial de melhora, acredita a coordenadora do ensino fundamental do Colégio Nossa Senhora da Conceição, Ana Lúcia Rodrigues dos Santos, filha de Marília e Manuel. Mas, se a família perceber que tem valores muito diferentes do colégio, nem toda conversa do mundo vai ajudar.

“Quando a família não acredita na filosofia da escola, na postura que ela assume diante de certas situações, o melhor caminho costuma ser a transferência. Se o estudante, sobretudo entre os pequenos, percebe que os pais discordam ou não confiam no colégio, ele não vai corresponder”, diz Ana Lúcia.

A escola pode ser ótima e mesmo assim não funcionar para o seu filho. Fique atento e mude rápido, se for o caso. A infância passa rápido. Para uma criança, um ano dura muito mais do que para a gente.

Para evitar problemas 

  • Converse sempre com o seu filho, ouça a opinião desde a escolha da escola e até sobre como é o dia a dia escolar;
  • Mantenha contato frequente com professores e direção; vá a reuniões e festas no colégio;
  • Conheça os amigos do seu filho, convide-os para sua casa, marque programas com os colegas e seus pais, vá a festinhas de aniversário.

Para superar problemas

  • Converse com seu filho para tentar entender a origem do problema. Ouça o que ele tem a dizer;
  • Marque uma reunião na escola, veja quais são as propostas de ação, espere um ou dois meses e acompanhe os resultados;
  • Se juntos – aluno, pais e escola – não encontrarem uma solução, o melhor é mesmo tentar um novo colégio.

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