Publicado em 06/02/2016, às 12h09 por Cecilia Troiano
No final do ano almocei com um amigo e parceiro de trabalho que não via há vários meses. Entre muitas novidades que compartilhamos, a maior delas foi a notícia de que meu amigo será pai pela primeira vez agora em 2016. Aos 41 anos, esse profissional empreendedor, que viaja pelo país e pelo mundo, já começa a experimentar as mudanças que a paternidade (e a maternidade, claro) traz às nossas vidas. Uma das melhores frases de nosso almoço que ele falou foi:
”A vida tá diferente…eu que colecionava milhas de viagem para trocar por novas viagens. Agora já comecei a colecionar milhas com o intuito de trocar por fraldas!!”. Ou seja, mesmo antes do pequeno Luis Guilherme vir ao mundo, ele já dá pistas de que a vida de seu pai nunca mais será a mesma (e ouso dizer que a vida de sua mãe também, mesmo sem conhecê-la). Nada será como antes…
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Ao longo de nossas vidas são inúmeras as mudanças que temos que enfrentar: mudanças de escola, mudanças de emprego, mudanças de estado civil, mudanças de parceiros/parceiras, mudanças de casa, mudanças de cidade. Cada uma dessas mudanças exige de nós algum tipo de adaptação, algum jogo de cintura e sempre uma boa dose de coragem. No entanto, nada se compara às mudanças que acompanham a paternidade/maternidade, ainda mais quando se trata do primeiro filho. Muda tudo. E muda para sempre. Nada será como antes…
Muda nosso ritmo de sono.
Muda nosso estado de espírito.
Muda nosso lazer.
Muda a relação com o trabalho.
Mudam os hábitos de consumo de mídia.
Mudam as viagens e destinos.
Muda o guarda-roupas.
Muda o orçamento familiar.
Muda a visão das celebrações, dos aniversários, do Natal.
Muda a alimentação.
Muda a relação com nossos pais.
Muda nosso coração e nossa cabeça.
Muda nossa identidade.
Claro que nem todas essas mudanças são tranquilas ou são feitas sem um certo grau de tensão. Todas elas trazem “ups and downs”, euforia e cansaço, prazer e medo. Mesmo assim, o saldo das mudanças, pelo menos da forma como vivenciei a maternidade de meus dois filhos, sempre teve um saldo muito positivo. Muito mais delícias do que dores. Hoje, meus “pequenos” já têm 22 e 19 anos e eu mudaria tudo outra vez, se preciso fosse.
Novos ares, novas possibilidades, novas prioridades, novos desafios, novas emoções vêm junto com a maternidade/paternidade. Assim, só posso dizer ao meu amigo que nada será como antes, ainda bem! E se eu puder dar mais um conselho: continue juntando milhas porque haja milhas para tantas fraldas que virão por aí. Mas tenho certeza de que você usará suas milhas com um sorriso imenso, com poucos em sua vida. Para fechar, como diz Lulu Santos em sua música: “Nada do que foi será do jeito que já foi um dia…”.
Bem-vindo, Luis Guilherme!
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