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Verdade ou mito? 10 coisas que você precisa saber sobre a transição para os alimentos sólidos

É uma transição importante tanto na vida do bebê quanto na sua - Shutterstock
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Publicado em 14/06/2016, às 12h16 por Redação Pais&Filhos


A revista norte-americana “Parents” desvendou os mitos e as verdades que envolvem a transição do leite materno para a comida de gente grande. Saiba no que acreditar neste momento de transição.

1. Alimentos sólidos podem ser introduzidos a partir dos 4 aos 6 meses de idade

Verdade! A maioria dos pediatras, incluindo os do Comitê de Nutrição da Academia Americana de Pediatria  e a Academia Americana de Alergia, Asma e Imunologia, recomendam o começo da alimentação com sólidos entre quatro e seis meses de idade. Entretanto, a Organização Mundial da Saúde recomenda exclusivamente a amamentação até os seis meses e a introdução dos sólidos nessa mesma época.

Independentemente da idade , é importante que o seu filho esteja preparado para essa transformação. Ele deve ter um bom controle da cabeça e do pescoço, saber se sentar usando um apoio, ter intervalos curtos entre suas refeições e ele sempre dará pistas quando estiver satisfeito. Você vai saber o momento certo de parar assim que ele começar a virar a cabeça. Quando o seu filho fizer tentativas de alcançar a comida do seu prato, também é hora de começar com os alimentos sólidos.

2. Comida antes de 1 ano é só por diversão.

Mito! Começar aos seis meses ajuda no desenvolvimento oral e motor e é também importante para fornecer ao bebê todos os nutrientes que ele precisa para crescer, incluindo ferro e zinco.

3. A primeira comida do bebê deve ser cereal. 

Mito! Não existe uma ordem para seguir. O melhor a ser feito ao começar é se divertir com isso. É importante haver uma variedade grande de frutas, vegetais e carne para que ele se acostume aos mais diferentes sabores. Enquanto alguns alimentos prendem o intestino, outros funcionam como laxantes (como as peras e as ameixas). Uma ótima ideia é haver um equilíbrio entre esses alimentos e ajustá-los de acordo com os hábitos intestinais do bebê.

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4. Comida não pasteurizada são ótimas para o bebê.

Mito! Isso não é recomendável. Consumir leite não pasteurizado e derivados dele leva riscos às mulheres grávidas e às crianças. A pasteurização elimina bactérias como a Listeria, Campylobacter, Salmonella, Brucella, e E-coli, que podem gerar ameaças sérias à saúde, como meningite e diarreias.

5. Bebês devem ter o consumo de arroz limitado.

Verdade! Em 2013, a FDA, uma organização americana sobre alimentação, descobriu que os produtos de arroz têm muito arsênico. Recentemente, a FDA aconselhou uma variedade de cereais enriquecidos com ferro para crianças, incluindo aveia, cevada e multi-grãos, que ajudam a limitar a exposição ao arsênio.

6. Carne é uma ótima escolha para começar. 

Verdade! Ferro e zinco são nutrientes essenciais para a saúde dos bebês. A maioria deles nasce com uma quantidade adequada de ferro, que acaba próximo aos quatro a seis meses. Os bebês que têm amamentação exclusiva precisam de outras fontes de ferro a partir dos seis meses de idade, já que o leite materno tem pouquíssimo desse mineral. Sendo assim, cereais ou carnes em purê são especialmente importantes. Da mesma forma, o zinco, que está envolvido na formação do sangue e proteínas. Após 6 meses, o leite materno não fornece todo o zinco que um bebê precisa, por isso a inclusão de fontes adicionais do mineral através de sólidos, tais como carne e cereal infantil fortificada.

7. Meu filho deve evitar o glúten para prevenir a doença celíaca.

Mito! Estudos recentes mostram que prorrogar a ingestão de glúten não previne a doença celíaca. O trigo pode ser incluído sem riscos como um dos primeiros alimentos, ou ser introduzido aos seis meses de idade. É importante não limitar alimentos sem necessidade, visto que os grãos que contêm glúten fornecem, além de vitamina B, outros nutrientes que são parte essencial da dieta das crianças.

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8. Devo evitar alimentos alergênicos até o primeiro ano de idade.

Mito! A “regras” para isso estão sempre mudando. Por anos, os pais eram orientados a evitar alimentos alergênicos, como leite, ovo, soja, carne, peixe, amendoim, marisco, nozes e gergelim até que a criança fizesse um ano (algumas crianças tinham que esperar até os três anos!). A Academia Americana de Pediatria, entretanto, acredita, agora, que não há evidências que provem que não ingerir comida alergênica reduz o risco de desenvolvimento de alergias a alimentos. Para uma criança que não tem alto risco de desenvolver alergias alimentícias, comece a introduzir alimentos mais propensos a causar alergias entre os quatro aos 12 meses de idade. Se o seu filho está no grupo de risco, entretanto, ao ter um irmão ou parente com essa intolerância, o melhor a ser feito é agendar uma conversa com o pediatra e descobrir com ele qual é o momento mais adequado para introduzir essas comidas.

9. Dar comida ao bebê próximo a hora de dormir fará com que ele descanse melhor.

Mito! Não existe comprovação científica que afirme isso. Na verdade, acredita-se que o melhor caminho é dar novos alimentos na parte da manhã, seja antes ou uma hora depois de amamentar, exatamente no momento em que os bebês estão mais agitados e ansiosos. A observação de qualquer alergia ficará mais fácil durante o dia.

10. Não devo dar iogurte até que o meu filho complete um ano de idade. 

Mito! Isso pode ser um pouco confuso. O leite não é recomendável para crianças abaixo de um ano, já que ele não contém a mesma quantidade de nutrientes que o leite materno, além de ser mais difícil para o bebê digerir. O iogurte tem fácil digestão devido ao processo de fermentação e não será consumido em quantidade tão grande a ponto de interferir na ingestão de outras comidas nutritivas. Se o bebê não tiver alergia à proteína do leite de vaca e se ele aceitar bem as outras comidas, você pode perguntar ao pediatra sobre a tentativa de acrescentar o iogurte na dieta do seu filho. Mas prefira sempre os integrais, fugindo dos alimentos mais doces.


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